quinta-feira, 20 de março de 2008

O. Henry (1862 - 1910)

William Sydney Porter, contista estadunidense nascido em Greensboro, Carolina do Norte, cuja produção de contos romantizados, muitas vezes com finais imprevistos que se tornaram sua marca registrada e o tornaram um dos autores mais populares do seu tempo. De família culta e abastada, sua mãe morreu tuberculosa quando ele tinha três anos e foi criado por uma tia. Começou a trabalhar como aprendiz de boticário aos quinze anos e depois mudou-se para o Texas (1882) onde trabalhou em uma fazenda de gado.

Casou e empregou-se como caixa num Banco de Austin, tentando ao mesmo tempo escrever comédia. Comprou um jornal, a revista de humor The Rolling Stone (1894), porém o projeto fracassou e ele passou a trabalhar como repórter, colunista e cartunista no Houston Post.

Acusado de um desfalque no Banco (1896), fugiu sozinho para Honduras, mas voltou a Austin passados três anos, ao saber da doença terminal da esposa. Viúvo, foi condenado a cumprir três anos de prisão numa penitenciária do Ohio, período em que escreveu contos sob vários pseudônimos até definir-s por O. Henry.

Em liberdade mudou-se para New York (1902), onde continuou escrevendo praticamente um conto por semana e militando na imprensa e, embora extremamente popular, viveu o resto da vida recluso, para não ser reconhecido como William Sydney Porter.

Faleceu alcoólico e na miséria, em New York, deixando várias coletâneas de contos, entre elas Cabbages and Kings (1904), The Four Million (1906), Heart of the West (1907), The Voice of the City (1908) e The Gentle Grafter (1908).

Fontes:
http://www.brasilescola.com/biografia/william-sydney.htm
http://www.releituras.com/ohenry_menu.asp

Nenhum comentário: