quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Frederico Augusto Garcia Fernandes* (Saci, Curupira, Mãozão e João Galafoice:



*UNESP-FCL/Assis

Começamos esta comunicação, contando um mito pantaneiro, em que a oposição “civilização X natureza” faz-se presente:

História de mãozão, essas coisas? É, essas história aí é braba, né? Quer dizer, eu nunca vi, eu conheço pessoas que já foram envolvidas nesse tipo de coisa, né? E cê quando lembra pra ele, ele puxa outra conversa, sai de perto, não quer responder, né?

Esse rapaz que ficou vinte e um dia na posse, diz que é do mãozão, né? Mas onde tinha a batida dele, tinha batida duma anta. O dia que pegaram ele, tiveram que laçar ele à moda gado. Ele correu. O pessoal diz que não viu ele, quem tava junto, né? Só via esse cara que tinha uma oração, esse tal de Parentão. Ele foi que laçou o guri. Só ele que viu, o pessoal só via a anta. E representava ele.

Então, ele falava assim pra algumas pessoa, diz que ele comia fruta. Uma pessoa que trazia as fruta pra ele comer e deixava a bóia dele, ele dormia e levava ele lá em cima, na forquilha de um pau, rodeava ele lá. A única coisa que ele contava, né? No mais, ele não falava nada.”


Silvério, o nosso contador, vai juntando elementos da tradição pantaneira num único relato, de modo a criar uma forma simples (no caso, o mito). Em outros termos, ele amalgama elementos da tradição (como o mãozão, o vaqueiro Parentão, rapto do garoto), representando valores e crenças, pessoais e compartilhadas com a comunidade pantaneira. O interessante é que seu relato é amplo, no sentido de que é possível efetuar vários cortes temáticos, porém ao mesmo tempo conciso, quando estamos tratando da linguagem em si. A performance é marcada pela “rapidez”, aspecto peculiar à literatura manifestada pela voz. Ítalo Calvino (1993) observa

A técnica da narração oral na tradição popular obedece a critérios de funcionalidade: negligencia os detalhes inúteis mas insiste nas repetições, por exemplo quando a história apresenta uma série de obstáculos a superar. O prazer infantil de ouvir histórias reside igualmente na espera dessas repetições, frases, fórmulas.”

Os “detalhes inúteis” dizem respeito a citações redundantes, descrições com pormenores irrelevantes, aspectos externos à trama, que em nada poderiam mudar o seu sentido. Não à parte, Ítalo Calvino menciona as repetições, que dizem respeito às fórmulas rimadas, comuns aos contos populares, mas que também são recorrentes em temas, situações e motivos. Estas últimas não são encontradas no relato de Silvério, ao passo que a “rapidez” em sua fala é marcante. Existe uma diversidade (pluralidade de assuntos) em torno de uma unidade, no caso, o relato conciso. Tal pluralidade é decorrente de variantes de outras histórias do universo pantaneiro, com as quais Silvério vai compor seu relato.

De fato, a manifestação dessas variantes não se dá somente dentro de um único universo. Os mitos na cultura popular espalham-se, misturam-se, preservam alguns sentidos e significados, alteram imagens. Primeiro porque uma dada cultura (como, por exemplo, a pantaneira) não é fechada em si, está em intermitente diálogo e intercâmbio com outras representações de mundo; segundo porque há casos de culturas muito distantes, sem nenhum contato, terem mitos muito semelhantes. Lévi-Strauss cataloga diversos temas que se repetem em pontos eqüidistantes:

Ao propor esta visão sincrética, não pretendo provar que um mito ou um conjunto de mitos ter-se-ia difundido de um hemisfério para o outro. O espírito, quando elabora os mitos, se entrega a um automatismo que, desde que se lhe forneça um motivo inicial, qualquer que seja a sua proveniência, efetua todas as suas transformações em seqüência. Basta um mesmo germe cá e lá para que surjam conteúdos míticos talvez muito diferentes quando olhados superficialmente, mas entre cujas estruturas a análise revela relações invariantes.” (LÉVI-STRAUSS, 1993, p. 81-82.)

A criação de um mito não se trata de uma idiossincrasia, mas de uma resposta dada pelo contador aos anseios coletivos. No terreno das inquietações, problematizações ou símbolos mais ou menos comuns a todos, manifesta-se uma contigüidade. É o que acontece, por exemplo, com o caso do menino que ficou na posse de uma anta. Em História de lince, Lévi-Strauss analisa o caso do menino em poder de um mocho e vai percebê-lo como uma estrutura menor, ligada ao conjunto de histórias do mito de lince. A proximidade entre esses relatos, com estruturas semelhantes e aspectos mais ou menos comuns em relação ao meio primitivo, ainda são incógnitas. Se, a coincidência do caso lince com o do menino e a anta é difícil de ser explicada, pois faltam muitos dados; podemos contemplar, no plano literário erudito, uma fonte de inspiração do escritor com base na narrativa popular/primitiva.

Num estudo sobre as fábulas, na tese de livre-docência de Maria Lúcia Goés, perceberemos, entre outras coisas, como o popular/primitivo é assimilado pela literatura infantil. O escopo da pesquisadora recai sobre os animais, refletindo sobre como o escritor apresenta uma releitura das fábulas em “objeto novo”, isto é, a história percebida no plano das ilustrações e da narrativa compondo um único objeto, o livro. Maria Lúcia Góes vai classificar estas histórias de “Fábula Moderna”, em que se apresentam duas sub-categorias: “Estórias de animais” e “Estórias de animais em resgate de Formas”. No primeiro caso, o livro resulta de uma “Matriz-Fábula”, cujas personagens principais são animais, podendo ou não manifestar os secundários ou coadjuvantes (seres humanos ou sobrenaturais). Já, a respeito das “Estórias de animais em resgate de Formas”, opera-se a paródia ou paráfrase e suas sub-classes (apropriação e estilização). Elas dizem respeito a “formas novas e diferentes de ler o convencional: processos de liberação do discurso.” (GOÉS, 1994. p. 154)

Nosso objetivo ao falar da “Fábula Moderna” é de mostrar como a linguagem passa por uma reelaboração, tornando-se “forma artística”, no conceito jolliniano. Voltando ao mito, ele traz uma diferença essencial quanto à fábula: a atitude daquele é de verdade, ao passo que esta é de ficção. Entretanto, olhando mais detidamente, o mito traz certa semelhança com a fábula, na medida em que propicia um enredo de aventuras, não sendo exímio de uma moralidade e/ou lição sapiencial. Retomando Maria Lúcia Goés (1993, p.103): “a criação do mito supõe dois momentos:1º) animação de todas as coisas, como também acontece na vida da criança; 2º) a qualificação – aqui as histórias começam a aparecer (invenção novelesca) sob forma de aventuras.”

Decorre daí, que o mito e a fábula podem possuir estruturas narrativas próximas, ao passo que nos falam em uma linguagem simbólica, sendo cercados por uma trama. Tanto um como outro não estão isentos da adaptação do discurso em “objeto novo”. Desse modo, se o mito apresenta invariantes em culturas diferentes, porém com a essência primitiva ou popular, ele também pode ser reelaborado numa forma artística, em que as ilustrações vão assumir o mesmo relevo da própria linguagem verbal. Para a percepção de uma outra atualização da forma mítica, diferente da de G.O. e de Silvério, escolhemos o livro O saci e o curupira, de Joel Rufino dos Santos(1984), para ser analisado.

A história, em prosa, faz referência a três mitos: o saci, o curupira e João Galofoice, sendo o último ligado ao universo infantil, responsável pelo rapto de crianças desobedientes e mal comportadas. A “rapidez”, como no relato de Silvério, faz-se presente, compondo uma trama curta, sem divagações, em que os pormenores são enfatizados no plano pictórico. O ilustrador, nesse sentido, dá os detalhes dos espaços e formas às personagens, fazendo um contraste entre cores vivas (amarelo, vermelho, laranja, entre outras) e escuras (roxo e preto) ou tons pastéis, com a finalidade de marcar quadros e situações. Tal contraste desempenha função importante, uma vez que os ambientes estão restritos à casa de um caçador e à mata, sendo que as situações se repetem inúmeras vezes nesses espaços, com a modificação apenas de uma personagem. Dessa maneira, ele alerta o leitor para a mudança do tempo e de situação na narrativa, enaltecendo ainda mais a repetição da ação.

Retomando a citação de Ítalo Calvino (supra, p. 18), a repetição é responsável por boa parte do frenesi no ouvinte mirim, por causar uma expectativa da qual ele já supõe conhecer a resposta. Ela provoca, assim, uma empatia, na qual o escritor/contador convida o leitor/ouvinte a participar da construção de sua obra, envolvendo-o em situações já conhecidas, levando-o à assimilação da mensagem de maneira mais eficaz e fornecendo condições para que o mesmo leitor/ouvinte chegue ao desfecho antes de ele se concretizar, porque já assimilou a moral.

Assim, na página 2 do livro lemos:

Era uma vez um homem muito pobre” (cores vivas, mostra a penumbra de um homem saindo com uma espingarda, com o desenho de sua casa ao lado e o sol iluminando ao fundo).

e na seguinte:

Ele saía para caçar de dia, voltava sem nada. Aí resolveu experimentar de noite.” (cores escuras, repete-se a mesma imagem anterior, com exceção do sol que foi trocado pela lua e da posição da arma do caçador).

A repetição de imagens com tons diferentes será recorrente no livro, bem como da história em si. Indo direto ao tema, notaremos que ao abrir o livro, o escritor já procura inserir o leitor num universo do faz-de-conta. “Era uma vez” (página 2 do livro) é uma fórmula muito comum nos contos populares, capaz de alertar o ouvinte/leitor para uma ficção, ou melhor, um universo de fantasia do qual ele começa a fazer parte. Os mitos geralmente não se iniciam com tal fórmula, tendo em vista que o contador procura conferir a eles veracidade. Então, não é de um acontecimento verídico que o autor quer tratar, mas nos é feito um convite à fantasia, é o mundo do faz-de-conta que foi acionado, para que seja contada a história.

Em seguida, temos o caçador saindo à noite, pois não arruma alimento durante o dia. Na mata, ele encontra o saci e o diálogo é este:

“‑ Quem que lhe deu ordem pra caçar a esta hora?
‑ Ninguém – disse o homem, tremendo. – Mas é que sou muito pobre e não arrumo caça de dia.
‑ Gostei de você – falou o saci. – Você tem fumo?

O matuto deu fumo pro cachimbo do negrinho.
‑ Vamos fazer um trato – disse ele, baforando. Se você me trouxer fumo toda noite, eu lhe arrumo caça
.” (p. 6-11).

Numa comparação entre esta história e o mito do mãozão temos: saci é o dono da mata, como o mãozão, o caçador transgride o espaço do mito. O mito, ao contrário do mãozão, propõe uma relação de troca: alimento pelo fumo, estabelecendo uma situação de harmonia entre o homem (que depende da caça para sobreviver) e a natureza (representada pelo saci, que é atendido ao receber o fumo para seu cachimbo). Os dois ficam em harmonia: o homem com a caça e o saci com o fumo.

Tudo ia bem, até que um dia o fumo do caçador acabou e sua mulher, Maria Gomes, lhe sugeriu lograr o saci, dando, no lugar, estrume seco. O resultado é que o saci desapareceu e nunca mais trouxe caça. Por isso, volta a situação de penúria do caçador, encontrada no início da história. Reinstala-se o distúrbio entre o homem e a natureza, na qual, não conseguindo alimento, fica impossibilitada a sobrevivência daquele. Nas páginas seguintes, é a natureza que vai ao encontro do homem, representada pelo curupira:

Tornaram a bater. O homem se levantou para espiar pelo cantinho da janela. Era o curupira.
‑ O senhor não tem aí um pouquinho de pólvora? – perguntou o menino de calcanhar virado. Mas perguntou baixinho.
‑ Tenho e não tenho – respondeu o homem, maluco pra fazer comércio.
‑ Se o senhor me arrumar um pouco de pólvora – disse o curupira – cada noite lhe trago uma caça como essa. Só peço uma coisa: sua mulher não pode saber que sou eu
.” (p.20-23).

Novamente, com o curupira, é estabelecida a harmonia homem/natureza, a partir de uma outra relação de troca: caça pela pólvora. Só que o novo contrato foi também rompido, pois a situação imposta pelo curupira, de que o caçador deveria manter segredo para sua mulher, não se cumpriu. A repetição da situação, além de provocar a empatia no leitor, traz um norma ética, com um fundo moral: não devemos enganar a quem nos faz bem. Recorrendo à Maria Lúcia Goés (1993, p.80), notaremos uma aproximação desta história com a fábula ética, uma vez que tanto uma como a outra: “induz a um aprendizado quanto ao comportamento individual, o ser no mundo [...]”

A história de Joel Rufino dos Santos enfatiza, por sua vez, com as repetições, uma conduta humana abusiva, pois o homem deveria ter respeitado o acordo com os mitos (saci e curupira), sua moralidade reside num aprendizado ético, do ser frente a ações e situações do mundo, de como ele deveria ter se comportado para não romper a situação de equilíbrio com a natureza.

O desfecho é a briga entre o caçador e sua esposa, com os dois deixando a casa. A penúltima imagem mostra a penumbra do homem saindo pelo lado esquerdo e a mulher, na página ao lado, pelo direito, ao centro está a casa (ocupando as duas páginas). O trecho é este:

Tanto brigaram, que um saiu prum lado e outro pro outro.
O homem se chama João Galafoice. E está sempre de surrão às costas. Tem gente que acredita que é pra esconder criança. Bobagem. É um montão de fumo pra trocar com o saci. Só que o saci não aparece pra ele , não
.” (SANTOS, 1984, p.30-31)

Ocorre aí a inserção de João Galafoice (CASCUDO, 1972. p. 482), até antes velado. Todavia, a apresentação do narrador tende a abrandar e até eliminar o temor infantil, pois ele confere uma outra função ao surrão do João Galafoice: a de levar fumo para o saci e não para esconder crianças. O objetivo do escritor começa a se clarear: dissipar o medo do leitor, sugerindo uma nova função para o mito.

No último trecho do livro, isso fica mais latente:

A mulher se chama Maria Gomes. Tá sempre de cabelo despenteado, anda que anda por aí. Maria Gomes espia o calcanhar de tudo quanto é menino, mas não precisa ter medo, não. Tá só procurando o curupira pra pedir desculpa.” (imagem centrada na face de uma mulher de cabelos vermelhos e volumosos, despenteada, olhos arregalados).

Maria Gomes é personagem muito comum nos contos maravilhosos (CASCUDO, 1997. p. 47-51). Geralmente, ela é a menina que, abandonada pelo pai, encontra um príncipe encantado (em forma de cavalo branco), demonstra obediência e lealdade a ele; e por fim, quebra o feitiço e casa-se com o príncipe. A identificação da história de Joel Rufino dos Santos com o conto “Maria Gomes” é mínima e os aspectos opostos são mais latentes.

Tais fatos nos levam à conclusão de que Joel Rufino dos Santos intenta demonstrar a ineficácia do medo, tendo em vista a descrição de Maria Gomes, assustadora na imagem, porém inofensiva, conforme a linguagem verbal.

Assim, ele reveste os mitos de uma nova roupagem, até o saci e o curupira são amigáveis e prestativos, sendo que a ilustração colabora com tais aspectos. Com isso, o autor passa duas mensagens: devemos ser sinceros nas relações, o que equivale num plano mais profundo a respeitar a natureza (uma vez que o saci e o curupira são representantes dela), e, por fim, não devemos nos assustar com os mitos que, na tradição popular, geralmente são deflagradores do medo infantil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Fonte Oral
ENTREVISTA Silvério Gonçalves Narciso (filme-vídeo). Produção: Eudes F. Leite & Frederico A. G. Fernandes. Corumbá: Ceuc/UFMS, 1996. 90min (aprox.), color., son., VHSc.

Fonte:
XIII Seminario do CELLIP (Centro de Estudos Linguísticos e Literários do Paraná) – Campo Mourão, 1999 (CD-Rom)

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