sábado, 29 de janeiro de 2011

Machado de Assis (Análise dos Contos de “Várias Histórias”: 7. Trio em Lá Menor)


Análise realizada por Maria Inês Werlang Ghisleni (Mestre em Letras pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)) , sob o título Machado de Assis e a Música: Uma Análise do Conto “Trio em Lá Menor”
====================
O conto se encontra em http://singrandohorizontes.blogspot.com/2009/03/machado-de-assis-trio-em-la-menor.html
====================
A TEORIA MUSICAL NO CONTO “TRIO EM LÁ MENOR”

No conto “Trio em lá menor”, Machado de Assis utiliza elementos da teoria musical no título, subtítulos e em toda a seqüência narrativa, relacionando a linguagem musical ao significado do próprio conto. Percebe-se ainda o intuito do autor de traduzir o que se passa no interior das personagens nas diferentes partes do texto através da música.

Segundo Kiefer (1987,) nas escalas musicais, há tons maiores e tons menores. Os tons maiores, como, por exemplo, lá maior (Lá M) ou dó maior (Dó M) transmitem alegria, júbilo, são festivos, cheios, harmônicos. Já os tons menores, como lá menor (Lá m) ou dó menor (Dó m), são tristes e traduzem sentimentos de melancolia e tristeza. Com o título “Trio em lá menor”, Machado de Assis quer nos adiantar a informação de que o conto vai tratar de uma história cujo desfecho não será feliz. Para o leitor menos avisado, poderá parecer que não há relação entre o texto e as expressões da teoria musical que Machado usou em todo o percurso da sua narrativa. Entretanto, a cada ocorrência de um desses signos, corresponde um sentido no desenrolar das ações. O título e os subtítulos são marcadores de significado musical que direcionam o pensamento do leitor para o que vai acontecer a seguir.

As expressões musicais presentes no texto nos apontam características da personalidade e também dos sentimentos de Maria Regina, protagonista da história, ilustrando seu estado de espírito em cada um dos momentos da seqüência narrativa.

“Trio em lá menor” narra o que poderia ter sido uma história de amor, mas não chegou a se concretizar. Maria Regina amava dois homens ao mesmo tempo: Maciel com 27 anos e Miranda, de 50 anos. Com esse cenário, surge o triângulo amoroso, o que já se poderia imaginar a partir das idéias que o título sugere.

Ao levarmos em consideração a teoria musical da qual Machado magistralmente se serve, poderemos antever que esse será um conto com um triângulo amoroso marcado pela tristeza, cujo final será, possivelmente, também infeliz.

ADAGIO CANTABILE

Machado introduziu a primeira parte do conto com o subtítulo de Adagio cantabile. Nessa primeira parte, o problema é apresentado e, após a visita dos dois homens que estavam enamorados por ela, Maria Regina sozinha, em seu quarto, põe-se a pensar em ambos. Há para este cenário um fundo musical, cantarolado pela personagem enquanto reconstitui, de memória, cada palavra da conversa ocorrida. É a melodia da sonata por ela executada ao piano momentos antes na sala, durante a visita.

Em linguagem musical, conforme Cosme (1959), Adagio refere-se a um andamento lento. Andamento é o grau de velocidade com que um trecho musical é executado. Uma composição pode conter várias partes que são chamadas de movimentos. Cada um poderá ser escrito para uma velocidade diferente. Os andamentos podem ser lentos, moderados ou rápidos. Dentro da sua categoria, Adagio é o menos lento, já próximo ao moderado. A primeira parte de uma música sempre mostra o tema, isto é, a melodia que vai ser desenvolvida a seguir. Por exemplo: a introdução, em música, é um movimento não muito longo, que costuma apresentar variações sobre o fraseado melódico que a peça contém no seu corpo principal.

Na primeira parte, portanto, aparece uma pequena amostra do tema. É o caso do Adagio cantabile no conto “Trio em lá menor”. Segundo Kiefer (1987), outra característica do Adagio é que permite ornamentos. Em música, ornamentos são sons extras com o objetivo de embelezar sem, no entanto, modificar ou se sobrepor ao tema melódico.

Esses significados de Adagio para a música podem ser aplicados para explicar essa primeira parte do conto. Sendo Adagio cantabile, o subtítulo significa um andamento lento que pode ser cantado, isto é, o tema deve ser interpretado como se estivesse sendo cantado. O fraseado melódico é executado com esse espírito para causar essa mesma sensação em quem ouve. Fica nítido para quem escuta que a música ainda não terminou. Não contém som conclusivo. É um movimento para o qual haverá seqüência. Poder-se-ia dizer que haverá solução. De acordo com Harnouncourt (1990), na música, essa solução chama-se resolução, que é o som que finaliza.

Ao ler a primeira parte descobrem-se pistas do que vai ser tratado. Tal como na música, são apresentadas pinceladas sobre o assunto principal do conto. Como no Adagio cantabile, os eventos surgem um tanto lentos, mas carregados de sentimentos como se estivessem sendo cantabile. A história começa enfeitada por detalhes de beleza da personagem e dos seus sentimentos de amor, respeito e busca da perfeição. Já que também o Adagio pode conter floreios, essa é uma relação direta com a apresentação do triângulo amoroso nesse início do conto: ressaltando o que é bom e belo.

ALLEGRO MA NON TROPPO

Na segunda parte do conto, chamada de Allegro ma non troppo, inicia o desenvolvimento da história. Há um fato envolvendo um dos homens. Maciel arrisca sua vida jogando-se na frente dos cavalos de uma carruagem para salvar um menino que imprudentemente atravessara a rua. Na carruagem, estão Maria Regina e sua avó. A tragédia é evitada, com ferimentos inexpressivos para ambos: vítima e salvador. A partir desse episódio, são ressaltados atributos positivos da personalidade do novo herói, Maciel. Maria Regina reconhece nele tantas qualidades que chega a se perguntar onde arranjaria melhor noivo.

Nessa segunda parte não aparece Miranda e nem Maria Regina menciona ter lembrado dele. Esse fato inclina o leitor a pensar que ela poderia ter se decidido a escolher Maciel, colocando fim ao triângulo amoroso, já predizendo um clássico final feliz, mas tal não acontece.

Analisando pela teoria musical, podemos referir dois significados. O primeiro seria em relação ao andamento dos eventos no conto. Allegro é um andamento rápido. Essa segunda parte chama-se Allegro ma non troppo, isto é, rápido, mas não muito. O desenrolar das ações acontece exatamente como a música descreve esse andamento. O fato concreto, ou seja, o salvamento protagonizado por Maciel, ocorre no início e logo Maria Regina devota-lhe profunda admiração.

Em seguida, transfere indevidamente seu deslumbramento pela atitude do rapaz para os sentimentos que nutria por ele, confundindo o próprio coração. Tal falta de discernimento deixa o leitor em dúvida sobre o futuro do triângulo amoroso.

A direção dos acontecimentos, no relato de Machado, aponta para um lado, vai mais rápido do que no Adagio, que é a primeira parte, mas não com muita velocidade. Em seguida, no final desse segmento, ficamos com uma concreta sensação de que os fatos não estão se encaminhando para a resolução do problema.

O segundo significado, de acordo com Wisnik (2004), o qual também pode ser relacionado com a música é a alegria no real sentido da palavra. Allegro ma non troppo começa com um ato heróico. A mocinha fica feliz, como que inebriada pela coragem do seu herói e, na seqüência, há demonstrações de contentamento. Em cada acontecimento, ela vai sendo tomada por uma satisfação comparável à alegria. Tal sentimento, porém, não é consistente, o que pode ser referido ao significado de ma non troppo porque, já no início da parte seguinte, seu encantamento por Maciel vai enfraquecendo até tornar-se insuficiente.

ALLEGRO APPASSIONATO

Allegro appassionato, terceira parte do texto, é a continuação da visita que Maciel estava fazendo a Maria Regina na noite do mesmo dia do salvamento. A conversa entre Maciel e a avó sobre futilidades corre solta e os sentimentos de Maria Regina vão passando de interesse para indiferença pelo rapaz. Ela tentava se prender na admiração ao belo gesto dele, mas tudo era insuficiente. Logo se descobria entediada de sua presença. Recorria, então, a um singular expediente: criava um personagem que existia só na sua imaginação. Construía uma combinação entre o presente (Maciel, na sua frente) e o ausente (Miranda que não a estava visitando naquele momento). Olhava para um, escutando o outro, de memória. Sua imaginação era tão eficaz que ela conseguiu, por algum tempo, contemplar uma criatura perfeita e única, porém inexistente, pela qual se via completamente apaixonada. Sua paixão era por uma pessoa ficcional.

Mais tarde, quando chegou Miranda, o seu segundo enamorado, Maciel se retirou. Maria Regina, então, na ordem inversa recorreu ao mesmo artifício. Voltou a construir na sua imaginação a complementação de um pelo outro. Na sua frente agora estava Miranda, que, embebido, a escutava na execução de uma sonata ao piano. Nele encontrava a expressão de uma porção de idéias que dentro dela lutavam vagamente sem forma. Tinham o mesmo gosto artístico: amavam a música. Ao contemplá-lo, sentiu nele uma expressão de pedra e fel.

Lembrava-se, então, do Maciel franco, meigo e bom. E, no seu pensamento, um ser irreal tomava forma, mais uma vez, reunindo o que a encantava em cada um deles.

Voltando-se para a interpretação através do que a música apresenta, Allegro appassionato, conforme Kiefer (1987) e Cosme (1959), é um andamento de certa velocidade, mas com claro tom apaixonado. Traduz paixão, move-se pela paixão. É executada apaixonadamente. A paixão é marca forte capaz de transmitir e despertar esse sentimento em quem a ouve.

Enquanto Maria Regina tocava ao piano a sonata ouvida por Miranda, ia formulando mentalmente a figura que amava: juntava este (Miranda) com o outro (Maciel). Amava as idéias e gostos do Miranda com a imagem e a bondade de Maciel. Estava apaixonada por esse terceiro homem, que ela não conhecia. Ele representava o objeto da sua espera e motivo da sua indecisão.

Com o fragmento “... e a música ia ajudando a ficção, indecisa a princípio, mas logo viva e acabada“ (p.135), confirma-se a intenção de Machado em se servir da teoria musical para explicar o conto como um todo, cada uma das partes separadamente e, dentro delas, os eventos que vão se entrelaçando rumo ao final do texto ou em busca de solução.

MINUETO

Minueto, a quarta parte do conto “Trio em lá menor”, inicia com incerteza de tempo transcorrido e reconhecimento da insuficiência individual dos dois homens. A indecisão de Maria Regina aborreceu-os até que, perdidas as esperanças, saíram para nunca mais. Após várias noites transcorridas, quando se convenceu de que estava tudo acabado, Maria
Regina foi até a janela observar os astros. Procurou no céu a confirmação de uma notícia lida no jornal, informando haver estrelas duplas que parecem ser um só astro. Não encontrando no firmamento o que buscava, procurou dentro de si mesma, fechando os olhos. Ao penetrar em seu interior, viu ali dentro a estrela dupla e única. Separadas, valiam bastante, juntas, davam um astro esplêndido. Ela queria o astro esplêndido. Ao abrir os olhos, percebeu a imensa distância que a separava do céu. E se desesperou porque teve consciência da impossibilidade de alcançar o astro escolhido. Notou que estava visualizando fora de si os astros que edificara em sua mente, então deitou e dormiu. Em seu íntimo, transitavam sentimentos de insaciedade, ambição, não contentamento e exigência de perfeição. Maria Regina sonha. No seu sonho, voa na direção de uma bela estrela dupla. O astro desdobra-se e ela fica vagando entre as duas porções em busca do sentimento de satisfação. Foi então que surgiram do abismo palavras incompreensíveis para ela, mas não para o leitor.

A voz disse que a pena de Maria Regina seria oscilar, por toda a eternidade, entre dois astros incompletos. No mesmo instante, a voz afirma que a eterna busca da personagem será sempre acompanhada pelo som da sonata do absoluto: lá, lá, lá... . O leitor entende que as palavras que a protagonista ouviu em sonhos reforçam a idéia do triângulo amoroso na sua vida. Ou ela não encontra o que idealiza ou então não se satisfaz com os valores de um único personagem, não conseguindo assumir uma escolha. Persiste, portanto, a insatisfação que gera o triângulo, antes caracterizado pelos dois homens e agora concretizado na busca por duas estrelas.

Continua, porém, na vida de Maria Regina a constante companhia da música que, nesse momento, é registrada pelo fundo musical proveniente da “velha sonata do absoluto: lá, lá, lá” (p.138).

Ao dizer velha, Machado quer se referir à sonata que a personagem central costumava tocar ao piano desde o início do texto. Ao referir-se a essa composição como “absoluto”, o autor quer defini-la como completa, perfeita, significando que, embora a vida das personagens possa ter tomado um rumo sem final feliz, o mesmo não acontece com a música cujo final repousa sobre um som harmônico.

Tentando entender essa quarta parte pela teoria musical, precisamos lembrar que Minueto é uma peça composta em compasso de três por quatro ao qual chamamos ternário. Conforme Cosme (1959), surgiu em 1650 e serviu para acompanhar uma dança francesa de mesmo nome na corte do rei Luís XIV. É importante registrar que há outra composição musical em compasso de três tempos chamada valsa. Embora possua certa semelhança, há características que a diferenciam do Minueto, sendo que a valsa popularizou-se através dos tempos, ficando conhecida, especialmente, como composição musical de três tempos para dança de salão.

Os episódios aqui relatados mostram eventos marcados por três personagens. Há uma tentativa de solucionar o problema do triângulo amoroso na segunda parte (Allegro ma non troppo), porém, nas seqüências descritas, percebe-se que tal situação é insolúvel já que a possibilidade de resolvê-lo é ficção: foi edificada no plano da imaginação. Quando dois personagens saem da história finalmente se desfaz o triângulo amoroso e Maria Regina continua sua busca. Duas estrelas tornam-se seus dois objetos de interesse. A personagem passa a se movimentar de uma para outra sem conseguir sentir satisfação com uma ou outra. Há, portanto, a manutenção de uma situação em que três elementos estão novamente em jogo.

Podemos relacionar tais fatos com os três tempos da composição chamada Minueto. Do início ao fim da peça, as notas se sucedem sempre obedecendo ao compasso ternário. Exatamente como no conto. Inicialmente com três personagens e, no final, com Maria Regina entre dois astros, os eventos vão seguindo seu percurso, mantendo o ritmo de três tempos como acontece com as notas musicais nos tempos do Minueto.

É importante também mencionar que Minueto é uma composição musical completa e não um andamento da música como são as outras partes do conto. Da mesma forma, Machado, na quarta parte do conto, não se refere a um andamento do romance, pois extinguiu-se. Fala, porém, da vida de Maria Regina, que se move entre dois objetivos. Aborda o tema da eternidade, afirmando que, para a personagem exigente de perfeição e incapaz de sentir satisfação, o ritmo da vida será sempre de três tempos tal qual o Minueto. Na dança de mesmo nome, os pares se deslocam em movimentos variados. Tomam direções diversas, ora para um lado, ora para outro e a dança, como os dias, as semanas e a vida, vai transcorrendo. O som da música acompanha todos os movimentos da dança.

Assim também ocorre no texto de Machado de Assis. Durante todo o conto há a presença da música no enredo, todas as vezes em que a personagem executa a sonata ao piano. E, em outros momentos, a sonata aparece como pano de fundo enquanto a protagonista relembra fatos e conversas. No final do conto, há o registro de que a sonata do absoluto é um fundo musical permanente para a vida daquela que, não conseguindo satisfazer-se com o que encontrou de bom num ponto, continua a oscilar entre dois objetos. A única companhia absoluta, completa que lhe restou foi a da sonata.

Machado de Assis se serve da teoria musical com muita propriedade e não por acaso usa a sonata para sugerir perfeição, porque sonata é uma composição musical em três ou quatro movimentos destinada a um instrumento de teclado. Suas diferentes partes têm começo, meio e fim, revelando-se completa. Movimentos são cada uma das partes que compõe a sonata. Os movimentos são escritos em diferentes andamentos, pois, dentro do mesmo tema, cada um deles tem algo diferente a comunicar. Formam um conjunto harmoniosamente belo, completo, perfeito e absoluto. O som da sonata, sempre presente no pano de fundo, complementa o clima significativo dos eventos.

Também no conto “Trio em lá menor”, as partes são individuais, com características próprias. Juntas formam, como na sonata, um todo completo, com início, desenvolvimento e fim.

Diante de tudo o que foi descrito pode-se dizer que não foi acidentalmente que Machado utilizou a linguagem musical para descrever o conto. Ficou demonstrado que o autor era profundo conhecedor da teoria musical, pois a música referendou o significado de cada uma das partes do conto em particular. Esteve presente no decorrer de toda a narrativa, deixando marcada sua função em todos os momentos. E, mais especialmente, quando a personagem principal colocava-se em silêncio para recordar. Nesses momentos as palavras calavam, mas o som musical continuava a ser escutado por Maria Regina como acompanhamento para seus pensamentos, acrescentando-lhes maior significância. Essa é uma amostra da intensa ligação de Machado e das suas personagens com a música e, nesse conto, com a sonata, em particular.

CONCLUSÃO

No título “Trio em lá menor”, e em todo o desenrolar dos acontecimentos percebe-se claramente que a teoria musical, permeia os eventos, agregando significado ao desenrolar da trama e oferece ao leitor uma oportunidade extra de conhecimento, que o torna capaz de melhor entender a personalidade que o autor pretende para a personagem central de sua obra. A narrativa assume uma maior significância, não ficando limitada ao enredo em si, pois desvenda muito mais do que os simples fatos. O leitor, ao enxergar através do véu, que é o texto de Machado, abre um leque de interpretações e descobre a música.

“Trio em lá menor” é mais uma obra machadiana em que o autor se releva como grande analista da alma humana. Pouco importam as circunstâncias que envolvem a protagonista, a não ser para perscrutar o que se passa em seu íntimo. A ânsia de perfeição que Maria Regina busca em seus namorados reflete a intenção de Machado em mostrar que a criatura humana jamais vai alcançar seus intentos, ficando irremediavelmente só, nesse caso, com sua música. Revela uma visão da vida, em as pessoas da sociedade de sua época têm ambições desmedidas em busca da perfeição numa sociedade imperfeita.

Ao utilizar-se da música como complemento do texto, Machado revelou seu profundo conhecimento e admiração por ela. Em cada momento em que se percebeu a presença da música entrelaçada ao conto, ela colaborou para que o leitor sentisse maior prazer na leitura. A música vai além dos limites que as palavras impõem. Seu entendimento é amplo e, principalmente, subjetivo, outra marca machadiana.

REFERÊNCIAS
ASSIS, Machado de. Trio em lá menor. In:__. Várias histórias. São Paulo: Mérito, 1961, p.125-
138.
COSME, Luís. Introdução à música. 2. ed. porto Alegre: Globo. 1959.
HARNONCOURT, Nikolaus. O discurso dos sons. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
KIEFER, Bruno. Elementos da linguagem musical. 5. ed. Porto Alegre: Movimento, 1987.
TOMÁS, Lia. Ouvir o lógos: música e filosofia. São Paulo: UNESP, 2002.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
================
Continua… análise do conto 8. Adão e Eva
================
Fonte:
Santa Cruz do Sul, v. 33 n especial, p. 88-98, jul., 2008. http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/index

Nenhum comentário: