quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Índio na Literatura Brasileira (Estante de Livros) 2


BANDEIRA, Pedro. Pântano de sangue – mais uma aventura com os Karas.

Conta a história da turma dos Karas, em sua luta contra o crime organizado, que está agindo no Pantanal de Mato Grosso, sob a liderança do implacável Ente. Em um enredo fascinante, repleto de suspense do começo ao fim, os Karas envolvem-se em uma trama criminosa, que leva à dramática destruição de uma cultura indígena e da natureza.

BARBOSA, Ely. Viagem fantástica ao Brasil de 1800:nossos índios.

Narra a aventura de Priscila e Terremoto, os quais, levados pelo XPeteleco, vão conhecer os povos indígenas em contato com os colonizadores no Brasil de 1800. As paisagens, o povo e os costumes do Brasil do século XIX estão registrados em belas gravuras e desenhos de dois ilustres artistas europeus que se encantaram com o que viram nesse país: o alemão Rugendas e o francês Debret.

BARBOSA, Rogério Andrade. Na trilha do mamute.

Conta a história do doutor Arlã Garcia, renomado cientista que, no interior de Roraima, constrói um sofisticado laboratório, onde pretende desenvolver sua ambiciosa pesquisa: a clonagem de um mamute. Para essa mesma região viaja outro cientista, o professor Baltazar, especialista em cultura oral indígena, o qual pretende fazer contato com os Yanomami. Em seu trabalho, conta com a ajuda de Guilherme, seu sobrinho, de Mayop, professora Yanomami e de Ranulfo, o piloto da aeronave. Os estudiosos acabam se encontrando e Baltazar é obrigado a acompanhar Arlã Garcia numa arriscada viagem de helicóptero em busca do mamute clonado.

BARBOSA, Rogério Andrade. Sangue de índio.

Descreve a história de Érico, um jovem consciente dos problemas sociais brasileiros que acaba de participar de um debate sobre o assassinato de um índio Pataxó, em Brasília, cometido por jovens de classe média.

BITTENCOURT, Aline M. Momeucáua.

Consiste na criação a partir de mitos e costumes oriundos de vários povos indígenas e de diversos elementos folclóricos, sem com isso transformar-se numa colagem. As palavras indígenas e termos caboclos encontrados no texto são explicados ao final do livro.

BORGES, Rogério. Você cria o texto.

Apresenta ilustrações com imagens sobre o meio ambiente e a questão indígena. A proposta é lançada para que as crianças possam trabalhar a expressão oral, a escrita e o desenho, de forma a estimular sua criatividade e, ao mesmo tempo, sensibilizá-las para uma percepção mais crítica de seu universo.

OS BOROROS DE MERURI-MT.Boe Eno Bakaru:lendas Bororo.

Apresenta uma notável contribuição ao estudo bilíngüe do idioma Bororo Ocidentais, Orári Mogo-Dóge. As cinco breves lendas apresentadas neste opúsculo destinam-se às crianças e adolescentes Bororo das Missões Salesianas.

BRANCO, Samuel Murgel. A Iara e a poluição das águas.

Aborda o conceito de poluição das águas, suas causas e conseqüências. Iara, protetora das águas, e o Curupira, protetor das florestas e dos animais, são os protagonistas da aventura em que descobrem a poluição dos rios, seus efeitos nocivos, mas, felizmente, encontram também as soluções para o problema.

BRANDÃO, Toni. Perdido na Amazônia.

Narra a história de um garoto chamado Dan, o qual, ao completar 11 anos, ganha uma viagem à Amazônia. Mas, em Manaus, ele embarca no avião errado e se vê perdido na floresta.

BRANDÃO, Toni. Tutu, o menino índio.

Narra a história de um indiozinho da nação Tutu que, desde seu crescimento, é tratado de maneira diferente dos outros meninos de sua sociedade. Um dia, é expulso de sua aldeia e mandado para a floresta em companhia de uma onça. O menino faz, então, uma viagem de aprendizado em busca de sua identidade e de seu destino.

BRASIL, Assis. Os desafios de Kaíto.

Descreve a história de Kaíto, um indiozinho Kamayurá, muito esperto e corajoso, que é escolhido para conhecer a longa história de seu passado, e assim tornar-se a memória viva de seu povo, dando continuidade à tradição dos mais velhos.

BRASIL, Assis. O destino é cego:aventura de gavião vaqueiro.

Focaliza o ambiente rural nordestino. Raramente podemos ter contato com personagens tão tipicamente brasileiros como o Gavião Vaqueiro e a Minaiá, que representam a cultura indígena.

BRASIL, Francisco de Assis Almeida. Yakima, o menino-onça.

Conta a história de dois aventureiros, Quizila e Gavião, que se embrenham na floresta amazônica à procura de Jonas, o filho mais velho de um rico fazendeiro, desaparecido durante uma caçada, há quase dois anos. A aventura os leva à aldeia do temido tuxáua Inapricio, raptor do menino, onde Jonas deverá ser resgatado.

BRAZ, Júlio Emílio. Saguairu.

Narra aventura numa floresta virgem, em que um lobo-guará e um índio travam um duelo interminável, alternando-se nos papéis de caça e caçador. Na luta pela sobrevivência, uma lição de respeito à vida, narrada de maneira emocionante e poética.

BRITO, Iremar. Aldeia dos pássaros.

Apresenta um conjunto de lendas indígenas, entrelaçadas pela história de amor entre uma índia Suyá e um guerreiro Iarumá. Apesar de ser uma obra de ficção, também inserem-se no enredo histórias dos povos Kamayurá e Juruna.

CANTON, Kátia. Lendas de amor dos índios brasileiros.

Apresenta diversas lendas presentes no imaginário indígena, tendo o amor como fio condutor. As delicadas aquarelas de Lina Kim tornam o texto ainda mais saboroso.

CAPELLA, Vladimir; ROCHA, José Geraldo. Panos e lendas.

Delineia a trajetória entre o começo e o fim do mundo, por meio de sete atores, que assumem diversos papéis, como o de mestres-de-cerimônia, contadores de histórias ou simplesmente dos atores que são. São abordados costumes, crendices, cantos, bichos, brincadeiras, cores e cantos brasileiros, num clima que busca ser uma festa cantada e dançada.

CARDOSO, Manoel. Rolando na duna.

Narra a aventura de Noel, filho de pescadores que quer ir para o mar, mas não consegue convencer o pai e o irmão a levá-lo. Durante vários dias, eles voltam com a rede vazia. Desanimado, o pai resolve levar o pequeno Noel, para dar sorte. O menino descobre onde estão os peixes, mas... desaparece da jangada. Quando volta para casa, traz novos amigos
e uma grande surpresa para a família. No decorrer da história, o autor introduz alguns nomes indígenas e, ao final, apresenta seus significados.

CARVALHO, André; ÁULICUS, Célius. Nas terras do índio Peri.

Apresenta uma livre adaptação do romance O Guarani, de José de Alencar. Nesta versão, O Guarani se transforma em aventura vivida por Laurinha, Tusuca e Aristóteles, mantendo, no entanto, suas características e sua beleza original.

COSTA E SILVA, Alberto da. Lendas do índio brasileiro.

Apresenta 44 lendas, originárias do imaginário de diversos povos indígenas do Brasil, abordando temas como a criação do universo, o início do mundo, a origem do homem e o cotidiano em diferentes comunidades.

Fonte:
Moreira, Cleide de Albuquerque; Fajardo, Hilda Carla Barbosa. O índio na literatura infanto-juvenil no Brasil. - Brasília: FUNAI/DEDOC, 2003.

Nenhum comentário: