sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O Índio na Literatura Brasileira (Estante de Livros) 4


FLEURY, Luiz Gonzaga. História de índios.

Relata duas histórias, sendo que a primeira delas, intitulada Araci e Moacir, tem como contexto a época do Descobrimento do Brasil. Nela, Araci, indiazinha Tupinambá, e Moacir, cujo pai é português e a mãe índia, após terem perdido seus amigos em um ataque dos índios Tupinambá, são obrigados a viver com estes por um bom tempo. A segunda, O Curumim do Araguaia, é uma história cheia de lances emocionantes, na qual Joãozinho e seu tio viajam de jangada pelo rio Araguaia, onde são atacados pelos índios Xavante.

FONTA, Sérgio. Passageiros da estrela.

Narra a história de amor entre dois jovens: Cuaraci e Iaci. Mas o temido feiticeiro Acauã e seu ajudante, Curupira, raptam Iaci, levando-a para longe de Cuaraci. Inconformado, ele resolve ir em busca de Iaci, juntamente com seu melhor amigo, Japu, e, após passarem por muitos perigos e dificuldades, Cuaraci tem de volta o seu grande amor. Inclui pequeno glossário de palavras indígenas.

FONTES, Narbel; FONTES, Ofélia. Cem noites Tapuias.

Narra a aventura do menino Quinquim, que é raptado pelos índios Xavante. Na aldeia, conhece a professora Joana Bororo, que também havia sido raptada. Após cem dias na aldeia dos Xavante, finalmente chegam os homens da Vila de Poxoreu, inclusive o pai de Quinquim, que fica emocionado ao rever o filho.

FONTES, Ofélia; FONTES, Narbel. O gigante de botas.

Descreve a história de Anhangüera e do capitão Ortiz, que guiam uma bandeira pelas matas goianas rumo à Mina dos Martírios. A natureza é cenário dessa aventura em que os bandeirantes enfrentam índios e traições no próprio grupo.

FREI BETO. Uala, o amor.

Conta a história de um índio, chamado Uala, que está conversando com seu amigo rio e ouve seus temores sobre o homem branco. Vê o acampamento dos homens e máquinas sujando e machucando a floresta. Vê a enchente avançar em direção à aldeia e destruí-la. Uala fica triste e raivoso, sente que precisa tomar providências com urgência! E se pergunta: por que o homem branco não consegue perceber a agonia da natureza quando a está matando?

GALDINO, Luiz. Um índio chamado Esperança.

Conta a história de um indiozinho que vive no Rio Uaupés, com seu avô, no tempo em que macaco é gente e bicho fala. O menino vive triste, porque não tem nome. E, porque ninguém sabe o seu nome, tudo que faz é perguntar: “por que eu não tenho nome?”. Sai à procura de seu nome e, ajudado por um jumento, descobre que ele foi roubado por um urubu.

GALDINO, Luiz.Terra sem males.

Aborda o contato entre índios e não-índios, retratando os malefícios advindos do abandono de suas terras, das mudanças de costumes, bem como da devastação da natureza.

GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. Juntos na aldeia.

Apresenta, em linguagem simples, um discurso para abordar a questão indígena de uma forma que emociona o leitor infantil, pela possibilidade de conhecer mais de perto as situações cotidianas e os rituais vividos por crianças, jovens e adultos, pertencentes a quatro povos indígenas: Kamayurá, Zoé, Tiriyó e Waiãpi.

GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. Viagem ao mundo.

Narra situações que retratam o cotidiano e rituais vividos por crianças e jovens pertencentes aos seguintes povos indígenas: Bororo, Xikrin, Xavante, Nambikwára e Kadiwéu.

GUEDES, Luiz Roberto. Lobo, lobão, lobisomem.

Traz como pano de fundo uma aventura num acampamento de verão. O andarilho Maneco diz para a garotada que o professor Tiago Lobo é filho e neto de lobisomem. A suspeita vai crescendo e se transformando em medo. Há uma fera assassina na Montanha dos Lobos, refúgio de índios, bichos e berço da lenda do povo lobo. Quando o terror atacar, numa noite de tempestade, todos precisarão de muita coragem para salvar suas vidas.

GUIMARÃES, Márcia Meyer. Curupira.

Narra a lenda do Curupira, que é um menino peludo, de cabelos vermelhos e pés virados para trás. É um gênio guardião de floresta, e passeia por ela montado num veadinho. O Curupira protege as fêmeas grávidas e seus filhotes. Ele permite a caça, mas somente quando os homens caçam para alimentar-se.

GUIMARÃES, Márcia Meyer. Iara.

Narra a lenda da Iara, que é a senhora das águas doces. Ela vive no fundo dos rios, nas cachoeiras e lagos. Dizem que sua voz é maravilhosa, encanta todos que a ouvem. Quando quer se fazer visível, Iara toma a forma de uma mulher de pele branca, cabelos verdes e muito compridos.

HELENO, Guido. A lenda da noite.

Conta uma das mais belas histórias do folclore brasileiro, a qual se passa na época em que a noite não existia e o sol tomava conta do céu o tempo todo.

Fonte:
Moreira, Cleide de Albuquerque; Fajardo, Hilda Carla Barbosa. O índio na literatura infanto-juvenil no Brasil. - Brasília: FUNAI/DEDOC, 2003.

Nenhum comentário: