domingo, 29 de janeiro de 2012

O Índio na Literatura Brasileira (Estante de Livros) 5


LOIBL, Elisabeth. O mistério do índio voador.

Narra a aventura dos irmãos Nando e Pituca, que viajam com seus pais, arqueólogos, para uma excursão ao Vale do Serido. Nesta aventura, outros arqueólogos pesquisam pinturas rupestres, e um estranho índio, que aparece e desaparece, dá um tom de mistério à história.

MACHADO, Ana Maria. De olho nas penas.

Narra a história de um menino, chamado Miguel, que vive dois dramas: o fato de os pais serem separados e de ser uma criança exilada. Miguel faz uma viagem magnífica mundo afora, nas costas de um maravilhoso pássaro amigo, que se transmuta e lhe dá a possibilidade de desvendar os segredos do mundo, das florestas às savanas, dos rios às selvas. Nessa viagem, o menino descobre que os segredos e as histórias são guardados numa imensa cabaça.

MACHADO, Ana Maria. Uma arara e sete papagaios.

Conta a história do indiozinho Poti, que encontra na mata uma bonita arara e a leva para sua casa. A arara, na companhia de sete papagaios, faz um tremendo barulho. Assim, Poti conclui que lugar de araras e papagaios é no mato, libertando-os.

MACHADO, Angelo. O velho da montanha: uma aventura na Amazônia.

Narra a aventura vivida pelo menino João, nascido na cidade e que descobre a floresta por intermédio das crianças Tiryó. Com a convivência, João aprende a respeitar a sabedoria indígena de Mopi, indiozinho Tiryó, os costumes, as lendas e sua capacidade de conviver com a selva em estado puro. Compreende o problema do povo Tiryó, que vê invadidas suas terras pelos homens brancos à procura da riqueza mineral, e aprende que é preciso preservar o meio ambiente.

MARINS, Francisco. O mistério dos morros dourados.

Apresenta uma história sensacional, que retrata o interior do Brasil no século passado. Procurando os Martírios, as fabulosas minas de ouro brasileiras, Tonico, Perova e o índio Pixuíra vivem uma extraordinária aventura, atravessando matas e enfrentando seus perigos.

MARINS, Francisco. A montanha das duas cabeças.

Apresenta a história de Tonico e Perova, dois grandes aventureiros que enfrentam a mata virgem brasileira no século XIX. O sonho de encontrar riquezas coloca os dois em meio a uma revolta de escravos e guerras indígenas. Muitos são os desafios enfrentados no caminho para a montanha das duas cabeças.

MARINS, Francisco. Território de bravos: uma epopéia na Amazônia.

Conta as aventuras e lutas de Plácido Castro, jovem idealista que, à frente de seringueiros, combateu nas florestas virgens da Amazônia, para impedir que terras habitadas por brasileiros fossem entregues a estrangeiros. Era o começo da conquista do território do Acre, e parte da luta que segue até os dias de hoje para manter a hegemonia nacional e a soberania do Brasil sobre a Amazônia.

MATUCK, Rubens. A Amazônia.

Aborda informações diversas sobre a Amazônia, numa linguagem acessível às crianças, mostrando como, entre rios, igarapés e lagoas que entremeiam a vegetação, muitos e variados animais convivem no maior santuário ecológico do planeta.

MATUCK, Rubens. O gavião.

Aborda o cotidiano dos índios Araweté, que vivem às margens do igarapé Ipixuna, na floresta amazônica. Como é comum, as crianças Araweté também gostam de animais de estimação. Porém isso pode causar alguns problemas na aldeia, se o bicho escolhido for, por exemplo, um feroz gavião.

MATUCK, Rubens. Pescaria.

Narra uma aventura vivida por crianças Araweté que se sentem completamente à vontade no meio da floresta, onde, muitas vezes, vão brincar. Entretanto, mesmo para quem está acostumado a ela, a natureza pode trazer surpresas.

MORAES, Antonieta Dias de. Contos e lendas dos índios do Brasil.

Apresenta uma coletânea de doze contos baseados em lendas indígenas, especialmente voltados para crianças. São eles: Como a noite apareceu; Os dois papagaios; Japim cantava bonito; Veado-pardo e onça; Mauari e o sono; O papagaio que faz crá-crá; O jogo dos olhos; Juruva salvou o fogo; Ciuci; O roubo do fogo; Astúcias do Jaboti e Caru-Sacaibê e Rairu.

MORAES, Antonieta Dias de. Três garotos na Amazônia.

Narra a história do jovem Iraí, que tem perfeito conhecimento dos costumes de seu país. Ensina-nos muito sobre a vida dos índios amazonenses e suas superstições. Descreve a preparação do curare e a fabricação de uma canoa com explicações precisas e detalhadas. O real e o imaginário se confundem, aceitos tranqüilamente pela idade dos três heróis e pelo caráter supersticioso dos índios.
Inclui glossário com as palavras indígenas apresentadas no texto.

MOREIRA, Balthazar de Godoy. Curumim sem nome.

Apresenta duas histórias, a primeira delas sobre um indiozinho Guarani, chamado Sapotê, que se torna prisioneiro dos índios Guaicuru. A outra é sobre a fundação da cidade de São Paulo.

MOTT, Odette de Barros. O chamado do meu povo.

Narra a história de Maria, menina índia que cresce feliz, junto aos missionários. Com eles, aprende o modo de ser dos brancos. Mas ela nasceu indígena e tem consciência de que seu povo ainda vive livre como os pássaros, na mata, com outros costumes, outro modo de viver, outra religião. Então ela compreende que aquela liberdade está ameaçada. Que a própria sobrevivência de seu povo está por um fio. A partir daí, parece ouvir o chamado do seu povo, os Korubo, indo, finalmente, ao seu encontro.

Fonte:
Moreira, Cleide de Albuquerque; Fajardo, Hilda Carla Barbosa. O índio na literatura infanto-juvenil no Brasil. - Brasília: FUNAI/DEDOC, 2003.

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