quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poética n. 489)


Uma Trova de Ademar

É dando que se recebe,
digo sempre aos meus irmãos:
quem não dá... logo percebe
que não tem nada nas mãos!...
–ADEMAR MACEDO/RN–

Uma Trova Nacional


Para a Família Macedo,
nobre gente potiguar,
fazer Poesia é brinquedo
de uma beleza sem par!
–AMILTON MACIEL/SP–

Uma Trova Potiguar


E a vida vai me orvalhando
sonhos bons da mocidade
que os anos foram deixando
no silêncio da saudade...
–REVOREDO NETTO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram


Meu coração, hoje em dia,
desfeito, cansado e mudo,
lembra uma feira vazia,
depois que venderam tudo!
–PE. CELSO DE CARVALHO/MG–

Uma Trova Premiada


2009 - Cambuci/RJ
Tema: POETA - Venc.


Eu creio na honestidade,
na justiça clara e reta,
no fim da desigualdade...
- Não sou louco... Eu sou poeta!
–OLYMPIO COUTINHO/MG–

Simplesmente Poesia

Estranha Loucura
–DOMITILLA BORGES BELTRAME/SP–


Que estranha loucura é esta
que faz de minha vida uma festa,
um mundo de cores,
canto de passarinho
e perfume de flores?

Que estranha loucura é esta
que me faz, tão consciente,
perder a razão e o juizo,
desejar o paraíso
a qualquer preço e de qualquer jeito?!

Que estranha loucura faz o meu peito
bater tão descompassadamente,
verter tanta ternura?!

É a paixão pela vida
que me torna atrevida,
descobrindo-me poeta,
fascinada pelo verso,
apaixonada pelo AMOR!

Estrofe do Dia

Tudo quanto na vida a gente cria
tem o santo mistério divinal,
porque vendo a poesia em todo canto,
e a beleza do reino universal;
acredito que Cristo foi poeta,
e escreveu a poesia mais completa
na lapela da aurora matinal.
–PROF. GARCIA/RN–

Soneto do Dia

Quarta-feira de Cinzas
–HENRIQUE MARQUES SAMYN/RJ–


E quando a Quarta-Feira enfim chegou
e em cinzas transformou toda a folia,
rasgou, despudorada, a fantasia
que tantos mascarados deslumbrou;

e quando a Quarta-Feira enfim chegou,
fingiu não ver o mais cinzento dia;
e, em meio à rua clara e tão vazia,
cantou marchinhas e canções de amor.

No corpo nu calou toda a tristeza:
deitou-se, doida de melancolia,
na cama de confetes da calçada.

Se fez na quarta-feira, uma Tigresa:
lançou-se, incontrolável, sobre o dia –
bebeu, sedenta e só, a madrugada.

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