quarta-feira, 28 de março de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 501)


Uma Trova de Ademar

O carisma verdadeiro
não se compra, ele é um dom!
Bem melhor que ter dinheiro
é ter carisma... E ser bom!
–ADEMAR MACEDO/RN–

Uma Trova Nacional


No teatro, hoje em ruínas,
tantos sonhos eu plantei,
que as lembranças peregrinas
nem percebem que parei...
–LUIZ ANTONIO CARDOSO/SP–

Uma Trova Potiguar


Este conceito traduz
um céu de muito esplendor:
– “amor é facho de luz”
– “perdão é bênção de amor!”
JOAMIR MEDEIROS/RN–

...E Suas Trovas Ficaram


Pôs-se fim na pagodeira,
resta a cinza, em despedida,
que o vento da Quarta feira
vai levando na avenida!
PEDRO WILSON ROCHA/CE–

Uma Trova Premiada


2010 - Brag. Paulista/SP
Tema - CAMINHADA - Venc.


Nas caminhadas que fiz
pela vida atribulada,
aprendi que ser feliz
é viver de quase nada!...
–ALMIRA GUARACY REBÊLO/MG

Simplesmente Poesia

Em Preto e Branco
–CARMEN CARDIN/RJ–


Eu aposto nas emoções praticadas
Da ternura: ela atravessa fronteiras!
Amo o sabor das coisas delicadas,
Amo o valor das coisas verdadeiras.

Em cada muito, do pouco que faço
Em cada tudo, do nada que sinto,
A surpresa de viver trai o meu traço:
Dizendo a verdade, eu minto.

No rubor da minha face me afugento
(Ás vezes têm-se o nada e este é tanto!)
O carmim dos meus lábios é sedento
A maquiagem dos meus olhos é o pranto

Não faço planos, desconheço o que é promessa:
Nada tenho, nada sou, nada sei...
Nada peço, tudo quero, tenho pressa:
O artifício do Amor é a minha lei!

Estrofe do Dia

Me sinto prisioneiro
nas rédeas do teu destino,
me tornei um peregrino
por esse amor bandoleiro;
a ausência do teu cheiro
maltrata o meu coração,
por não sentir mais paixão
fiz voto de castidade;
no cabresto da saudade
amarrei minha ilusão.
–HÉLIO CRISANTO/RN–

Soneto do Dia

Ninguém...
–JOÃO UDINE/CE–


Ninguém entende a alma de um poeta!
É um enigma sondá-la e entendê-la.
O mundo vil, em desencanto, a veta,
Só porque o bardo diz ouvir estrela...

Ninguém entende a alma de um poeta!
Ninguém entende o seu poetar divino.
Ninguém entende a sua luz e meta
A transcender no verso cristalino...

O vate canta o que o céu clareia:
O mar, o sol, a lua, a branca areia,
E o perfume oloroso de uma flor...

Ah, o poeta canta e mui delira
Ao tocar, com amor, as cordas da lira,
Do seu pequeno e desmedido amor!

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