quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 694)



Uma Trova de Ademar 

A “solidão” me parece,
ser um conforto sem fim...
quando um grande amor me esquece;
“Ela” se lembra de mim.
–Ademar Macedo/RN–

Uma Trova Nacional 

Quando a saudade me abraça,
num devaneio febril,
até na nuvem que passa,
eu diviso o teu perfil.
–Neoly Vargas/RS–

Uma Trova Potiguar 

Sonhei... sonhei..., já cansado,
ao acordar logo eu via;
a história de um passado,
que o meu presente escondia.
–Prof. Maia/RN–

Uma Trova Premiada 

2005   -   Valença/RJ
Tema   -   TROVADOR   -   1º Lugar

Lágrimas, gotas perfeitas
de orvalho por sobre a flor,
são saudades liquefeitas
nos versos do trovador!
–Francisco José Pessoa/CE–

...E Suas Trovas Ficaram 

Uma estrada, uma esperança, 
uma mesma direção.... 
Sonho livre de criança 
nas asas do coração!
–Francisco Macedo/RN– 

U m a P o e s i a 

Para falar a verdade,
partindo pra o jogo aberto,
mesmo marcando de perto
ninguém engana a saudade,
pra mim só tem crueldade
com sua presença ativa,
tentei levar na esportiva
mas só consegui sequela,
para me ver livre dela
somente enterrando viva.
–Majó/RN– 

Soneto do Dia 

A ESPADA.
–Divenei Boseli/SP–

A espada, na bainha, eu a trazia
nas dobras do meu manto de consorte,
férrea defesa em nosso dia a dia,
imprescindível para vida e a morte...

...Tu tinhas um punhal de fino corte:
à tarde, e, tendo sorte, ao meio dia,
colhias frutos, único suporte,
que a prole, em algazarra, recolhia...

Com teu punhal... um dia me mataste,
como quem colhe o fruto de uma haste
e a todos fazes crer que a culpa é minha...

E agora, vens à minha sepultura...
Mas eu, sem ter remorso ou amargura,
já tenho a espada fora da bainha!...

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