sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Antônio Lôbo (1870 – 1916)


Antônio Lôbo é o nome literário de Antônio Francisco Leal Lôbo que nasceu em São Luís, capital do Estado do Maranhão, a 4 de julho de 1870. 

Professor, jornalista e escritor, tendo-se destacado, nesta última profissão, como ensaísta, poeta, romancista e tradutor.

Como funcionário público, exerceu os cargos de Oficial de Gabinete do Governo do Estado, da Biblioteca Pública Benedito Leite, do Liceu Maranhense e da Instrução Pública. 

Juntamente com Fran Paxeco, Ribeiro do Amaral, Barbosa de Godois, Corrêa de Araújo, Astolfo Marques, Godofredo Viana, Clodoaldo de Freitas, Inácio Xavier de Carvalho, Domingos Barbosa, Alfredo de Assis e Armando Vieira da Silva, fundou, na noite de 10 de agosto de 1908, a Academia Maranhense de Letras, uma extensão da Oficina dos Novos. 

Congregou e aglutinou, em torno da projeção intelectual de seu nome, os escritores de expressão da época. 

Em virtude de perseguições políticas, moralmente traumatizado, no último ano de sua existência, recolheu-se a sua residência e, na madrugada de 24 de junho de 1916, enforcou-se com uma corrente.

OBRAS MAIS EXPRESSIVAS

– A Carteira de um Neurastênico, romance publicado, inicialmente sob a forma de folhetim, na Revista do Norte, em São Luís, sob o pseudônimo de Jayme Avelar, em 1903; 
– Pela Rama, crônicas, São Luís, 1912; 
– Os Novos Atenienses, ensaio, São Luís, 1909. 

Traduziu as seguintes obras: 
– Debalde, romance da autoria de Stenkiwicz, cuja publicação inicial foi sob a forma de folhetim na Revista do Norte, São Luís, 1901; 
– em parceria com Fran Paxeco, O Juiz sem juízo, comédia da autoria de Bisson; 
– Henriqueta, da autoria de François Coppée.

Fonte:

Nenhum comentário: