sábado, 21 de setembro de 2013

Folclore dos Estados Unidos (Lenda Wyandot: A Criação do Mundo)

Haviam pessoas que viviam além do céu.  Eles eram os Wyandots. Um dia, o pajé disse para o povo a cavar em volta das raízes da macieira selvagem perto da cabana do chefe e os índios começaram a cavar. A filha do chefe estava deitada próximo.  Assim que os homens cavaram,  um barulho repentino os assustou.  Eles pularam para trás.  Eles haviam quebrado o piso do País dos Céus, e a árvore e a filha do chefe caíram através do buraco.

Nessa época o mundo não era nada mais do que um grande lençol de água. Não havia nenhuma terra em lugar nenhum.  Alguns cisnes nadando sobre a água no ouvido um estrondo de trovão. Foi a primeira vez que se ouviu um trovão no mundo.  Quando olharam para cima, eles viram a árvore e uma mulher estranha caindo da a mulher estranha cair do País dos Céus. Um deles disse: “Que coisa estranha está caindo?”  Então, ele acrescentou, “a água não vai sustentá-la. Vamos nadar em conjunto para que ela possa cair sobre nossas costas. “Então, a filha do chefe caiu sobre suas costas, e se deitou.

Depois de algum um tempo um cisne disse: “Que faremos com ela? Não podemos nadar desse jeito por muito tempo. Os outros disseram: ” Vamos para perguntar à Grande Tartaruga.  Ele provavelmente vai convocar um Conselho.  Então saberemos o que fazer.

Eles nadaram em torno da Grande Tartaruga e perguntaram-lhe o que fazer com a mulher em suas costas. Grande Tartaruga rapidamente enviou um mensageiro com um mocassim para os animais, então eles vieram de uma só vez para um grande Conselho. O Conselho se reuniu por um bom tempo. Então alguém se levantou e perguntou sobre a árvore. Ele disse que talvez os mergulhadores pudessem descer e ficar um pouco de terra de suas raízes, se eles descobrissem onde a árvore havia afundado. Grande Tartaruga disse: “Sim.  Se conseguirmos pegar terra, talvez possamos fazer um ilha para esta mulher. Então, os cisnes levaram todos para o local onde a árvore havia caído no fundo das águas.

Grande Tartaruga convocou mergulhadores. Primeiro foi a lontra, o melhor de todos eles.  Ele afundou de uma só vez para longe da visão.  Ele passou um longo, longo tempo.  Finalmente ele apareceu, mas ele engasgou e estava morto.  Então o rato almiscarado foi enviado. Ele também passou um longo, longo tempo. Muskrat também morreu.  Em seguida o castor foi mandado para baixo para obter a terra das raízes da árvore.  O castor também se afogou. Muitos animais morreram afogados.

Grande Tartaruga bradou:  “Quem vai se oferecer para ir para baixo para buscar a terra?” Ninguém quis se oferecer, até que no último minuto uma velha rã disse que iria tentar.  Todos os animais riram. A velho rã era muito pequena e feia.  Grande Tartaruga observou ela atentamente, mas enfim ele disse: “Bem, você tenta então.”

Para baixo nadou a velha rã.  Enfim ninguém podia mais vê-la, apesar dela descer muito lentamente. Então eles esperaram que ela voltasse. Eles esperaram e esperaram e esperaram.  Eles começaram a dizer: “Ela nunca vai voltar.”  Então eles viram uma pequena bolha na água. Grande Tartaruga disse: “Vamos nadar até lá. Lá é onde a velha rã está vindo. Assim foi feito. Então a velha rã veio lentamente à superfície, perto de Grande Tartaruga. Ela abriu a boca e cuspiu alguns grãos de terra que caíram no casco de Grande Tartaruga. A velha rã morreu também.

Pequena Tartaruga logo começou a esfregar a terra ao redor das bordas do casco de Grande Tartaruga.  A terra começou a crescer e virou uma ilha. Os animais olhavam à medida que crescia.  Em seguida, a ilha se tornou grande o suficiente para a mulher para viver, assim ela pisou na terra.  A ilha cresceu mais e mais,  até que se tornou tão grande quanto o mundo é hoje.

Quando um terremoto acontece, é porque grande tartaruga moveu seu pé. Às vezes ele fica cansado de carregar o mundo.(1)
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Nota:

(1)
Nos mitos cosmológicos de muitas culturas uma tartaruga sustenta o muno nas costas ou até mesmo sustenta os céus.


Fonte:
UDSON, Katherine B. Myths and Legends of British America. 1917.

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