quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Alfredo Mendes (1933)

Alfredo dos Santos Mendes nasceu na cidade de Lisboa/Portugal, em 1933. Desde cedo, e talvez devido a seus hábitos de leitura, onde predominava a poesia, treinou a composição das suas primeiras quadras, com as quais enfeitava os vasos de manjericos, que tradicionalmente, e quase como que por obrigação, tinha de estar presente no meio da minúscula folhagem verde, do célebre manjerico. O tema das quadras era e continua a ser, o namorico e as fogueiras. Essa tradição ainda hoje se mantém, por ocasião das festas dos Santos Populares. Santo António, São Pedro e São João.

Teve uma infância muito ligada à leitura. Começou a ler toda a coleção de Júlio Dinis. O seu modo de escrever, inserindo nos diálogos o modo de falar de cada região, fascinou-o. Recorda também, que era raro Júlio Dinis não incluir nos seus livros, um pouco de poesia. Júlio Dinis, serviu de trampolim para outros voos. Camilo Castelo Branco, ensinou-o a gostar ainda mais da leitura. Na poesia, o seu soneto (AMIGOS), marcou-o de tal modo, que até hoje hoje não esqueceu. Fernando Pessoa, Florbela Espanca, assim como o poeta popular António Aleixo, foram os grandes responsáveis pela iniciação em poemas.

O primeiro soneto, foi escrito em 1952, dedicado à irmã, no dia do seu casamento.

Em 1995, fixou-se na cidade de Lagos Algarve.

Em 1998, começou a colaborar com alguns jornais locais, que regularmente editavam os seu poemas, e posteriormente começou a concorrer a Jogos Florais.

Em 1999, conseguiu três menções honrosas.

Em janeiro de 2012, possui: 6 Primeiras colocações. 4 Segundas colocações. 1 Menção Especial. 28 Menções Honrosas, nas modalidades: Soneto, Glosa, Poesia Lírica, e Quadra.

Nunca editou nenhum livro.

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