sábado, 30 de agosto de 2014

X Concurso de Trovas da Academia Mageense de Letras - 2014 (Resultado Final)

Âmbito Nacional/Internacional

Tema: ORQUESTRA (L/F)

1.º LUGAR

Quando a paixão foge à norma,
a razão com maestria
rege a orquestra que transforma
nosso amor em sinfonia.
MESSIAS DA ROCHA
Juiz de Fora (MG)

2.º LUGAR

Ouça os sons da natureza:
as águas, pássaros, ventos...
- Que orquestra produz beleza
maior que esses instrumentos?
ANTÔNIO AUGUSTO DE ASSIS
Maringá (PR)

3.º LUGAR

Cai a tarde e a passarada
em gorjeios musicais
é orquestra desafinada
na algazarra dos pardais.
LICINIO ANTONIO DE ANDRADE
Juiz de Fora (MG)

MENÇÕES HONROSAS

Sentindo o timbre que adestra,
todos os momentos meus...
Vejo que a vida é uma orquestra
regida nas mãos de Deus!
ANA MARIA GUERRIZE GOUVEIA
Santos (SP)

Orquestra das mais bizarras
nos troncos e galharadas,
é o zunido das cigarras
nas tardes ensolaradas!
DIVENEI BOSELI
São Paulo (SP)

Pela inclusão social
merece aplausos em pé
este Grêmio Musical
e sua orquestra, em Magé.
CARLOS HENRIQUE DA SILVA ALVES
Senhor do Bonfim (BA)

MENÇÕES ESPECIAIS

Na orquestra, uma flauta doce
propaga o som, ao luar...
E me toca, qual se fosse
minha saudade a bailar!
GIVA DA ROCHA
São Paulo (SP)

Voltaste... E a saudade é tanta
que ouço o acorde sonhador
de uma orquestra que me encanta
embalando o nosso amor...
ANA CRISTINA
São Paulo  (SP)

Nossos puros sentimentos
são comparados, na vida,
a afinados instrumentos
numa orquestra bem regida.
JESSÉ NASCIMENTO
Angra dos Reis (RJ)

Âmbito Nacional/Internacional

Tema: CLARINETE (H)

1.º LUGAR

Toda noite ao gabinete
do maestro as moças vão.
Deduz-se: o seu clarinete
é certamente a atração...
ANTÔNIO AUGUSTO DE ASSIS
Maringá (PR)

2.º LUGAR

O “mundo é mesmo um moinho”
que preconceitos derruba:
um clarinete magrinho
louco de amor pela tuba...
GILVAN CARNEIRO DA SILVA
São Gonçalo (RJ)

3.º LUGAR

A mulher do meu vizinho
deixa o pobre na pior:
- Seu clarinete, benzinho,
quando toca... é um dó maior!
ARLINDO TADEU HAGEN
Juiz de Fora (MG)

MENÇÕES HONROSAS

Pomposo no clarinete,
já se sentindo aclamado,
soprou pequeno falsete
e foi mesmo “ovocionado”...
VANDA ALVES DA SILVA
Curitiba (PR)

O clarinete do Duda,
não suporta um rebolado;
quando vê uma “popozuda”,
falseia, desafinado...
FABIANO DE CRISTO MAGALHÃES WANDERLEY
Natal (RN)

Clarinetista contando,
meio otimista, o que via:
- uma metade vaiando,
outra – por sorte – vazia!...
CARLOS HENRIQUE DA SILVA ALVES
Senhor do Bonfim (BA)

MENÇÕES ESPECIAIS

Seu clarinete tocava
na praça, tão sem talento,
que a plateia só notava
o tamanho do instrumento.
JOÃO COSTA
Saquarema (RJ)

O “cara” desafinou,
no agudo do clarinete
e o maestro caprichou,
na espetada do alfinete.
GIVA DA ROCHA
São Paulo (SP)

Teve, após um gesto louco,
seu clarinete vendido:
pois diz que já estava mouco
de tanto “tocar de ouvido”!
EDMAR JAPIASSU MAIA
Nova Friburgo (RJ)

Machado de Assis (Marcha Fúnebre)

O deputado Cordovil não podia pregar olho uma noite de agosto de 186... Viera cedo do Cassino Fluminense, depois da retirada do Imperador, e durante o baile não tivera o mínimo incômodo moral nem físico. Ao contrário, a noite foi excelente; tão excelente que um inimigo seu, que padecia do coração, faleceu antes das dez horas, e a notícia chegou ao Cassino pouco depois das onze.

Naturalmente concluis que ele ficou alegre com a morte do homem, espécie de vingança que os corações adversos e fracos tomam em falta de outra. Digo-te que concluis mal; não foi alegria, foi desabafo. A morte vinha de meses, era daquelas que não acabam mais, e moem, mordem, comem, trituram a pobre criatura humana. Cordovil sabia dos padecimentos do adversário. Alguns amigos, para o consolar de antigas injúrias, iam contar-lhe o que viam ou sabiam do enfermo, pregado a uma cadeira de braços, vivendo as noites horrivelmente, sem que as auroras lhe trouxessem esperanças, nem as tardes desenganos. Cordovil pagava-lhes com alguma palavra de compaixão, que o alvissareiro anotava, e repetia, e era mais sincera naquele que neste. Enfim acabara de padecer; daí o desabafo.

Este sentimento pegava com a piedade humana. Cordovil, salvo em política, não gostava do mal alheio. Quando rezava, ao levantar da cama: "Padre Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; perdoa as nossas dívidas, como nós perdoamos aos nossos devedores"... não imitava um de seus amigos que rezava a mesma prece, sem todavia perdoar aos devedores, como dizia de língua; esse chegava a cobrar além do que eles lhe deviam, isto é, se ouvia maldizer de alguém, decorava tudo e mais alguma coisa, e ia repeti-lo a outra parte. No dia seguinte, porém, a bela oração de Jesus tornava a sair dos lábios da véspera com a mesma caridade de ofício.

Cordovil não ia nas águas desse amigo; perdoava deveras. Que entrasse no perdão um tantinho de preguiça, é possível, sem aliás ser evidente. Preguiça amamenta muita virtude. Sempre é alguma coisa minguar força à ação do mal. Não esqueça que o deputado só gostava do mal alheio em política, e o inimigo morto era inimigo pessoal. Quanto à causa da inimizade, não a sei eu, e o nome do homem acabou com a vida.

- Coitado! descansou, disse Cordovil.

Conversaram da longa doença do finado. Também falaram das várias mortes deste mundo, dizendo Cordovil que a todas preferia a de César, não por motivo do ferro, mas por inesperada e rápida.

- Tu quoque? perguntou-lhe um colega rindo.

Ao que ele, apanhando a alusão, replicou:

- Eu, se tivesse um filho, quisera morrer às mãos dele. O parricídio, estando fora do comum, faria a tragédia mais trágica.

Tudo foi assim alegre. Cordovil saiu do baile com sono, e foi cochilando no carro, apesar do mal calçado das ruas. Perto de casa, sentiu parar o carro e ouviu rumor de vozes. Era o caso de um defunto, que duas praças de polícia estavam levantando do chão.

- Assassinado? perguntou ele ao lacaio, que descera da almofada para saber o que era.

- Não sei, não, senhor.

- Pergunta o que é.

- Este moço sabe como foi, disse o lacaio, indicando um desconhecido, que falava a outros.

O moço aproximou-se da portinhola, antes que o deputado recusasse ouvi-lo. Referiu-lhe então em poucas palavras o acidente a que assistira.

- Vínhamos andando, ele adiante, eu atrás. Parece que assobiava uma polca. Indo a atravessar a rua para o lado do Mangue, vi que estacou o passo, a modo que torceu o corpo, não sei bem, e caiu sem sentidos. Um doutor, que chegou logo, descendo de um sobradinho, examinou o homem e disse que "morreu de repente". Foi-se juntando gente, a patrulha levou muito tempo a chegar. Agora pegou dele. Quer ver o defunto?

- Não, obrigado. Já se pode passar?

- Pode.

- Obrigado. Vamos, Domingos.

Domingos trepou à almofada, o cocheiro tocou os animais, e o carro seguiu até à Rua de S. Cristóvão, onde morava Cordovil.

Antes de chegar à casa, Cordovil foi pensando na morte do desconhecido. Em si mesma, era boa; comparada à do inimigo pessoal, excelente. Ia a assobiar, cuidando sabe Deus em que delícia passada ou em que esperança futura; revivia o que vivera, ou antevia o que podia viver, senão quando, a morte pegou da delícia ou da esperança, e lá se foi o homem ao eterno repouso. Morreu sem dor, ou, se alguma teve, foi acaso brevíssima, como um relâmpago que deixa a escuridão mais escura.

Então pôs o caso em si. Se lhe tem acontecido no Cassino a morte do Aterrado? Não seria dançando; os seus quarenta anos não dançavam. Podia até dizer que ele só dançou até aos vinte. Não era dado a moças, tivera um afeição única na vida, - aos vinte e cinco anos, casou e enviuvou ao cabo de cinco semanas para não casar mais. Não é que lhe faltassem noivas, - mormente depois de perder o avô, que lhe deixou duas fazendas. Vendeu-as ambas e passou a viver consigo, fez duas viagens à Europa, continuou a política e a sociedade. Ultimamente parecia enojado de uma e de outra, mas não tendo em que matar o tempo, não abriu mão delas. Chegou a ser ministro uma vez, creio que da Marinha, não passou de sete meses. Nem a pasta lhe deu glória, nem a demissão desgosto. Não era ambicioso, e mais puxava para a quietação que para o movimento.

Mas se lhe tivesse sucedido morrer de repente no Cassino, ante uma valsa ou quadrilha, entre duas portas? Podia ser muito bem. Cordovil compôs de imaginação a cena, ele caído de bruços ou de costas, o prazer turbado, a dança interrompida... e dali podia ser que não; um pouco de espanto apenas, outro de susto, os homens animando as damas, a orquestra continuando por instantes a oposição do compasso e da confusão. Não faltariam braços que o levassem para um gabinete, já morto, totalmente morto.

"Tal qual a morte de César", ia dizendo consigo.

E logo emendou:

"Não, melhor que ela; sem ameaça, nem armas, nem sangue, uma simples queda e o fim. Não sentiria nada."

Cordovil deu consigo a rir ou a sorrir, alguma coisa que afastava o terror e deixava a sensação da liberdade. Em verdade, antes a morte assim que após longos dias ou longos meses e anos, como o adversário que perdera algumas horas antes. Nem era morrer; era um gesto de chapéu, que se perdia no ar com a própria mão e a alma que lhe dera movimento. Um cochilo e o sono eterno. Achava-lhe um só defeito, - o aparato. Essa morte no meio de um baile, defronte do Imperador, ao som de Strauss, contada, pintada, enfeitada nas folhas públicas, essa morte pareceria de encomenda. Paciência, uma vez que fosse repentina.

Também pensou que podia ser na Câmara, no dia seguinte, ao começar o debate do orçamento. Tinha a palavra; já andava cheio de algarismos e citações. Não quis imaginar o caso, não valia a pena; mas o caso teimou e apareceu de si mesmo. O salão da Câmara, em vez do do Cassino, sem damas ou com poucas, nas tribunas. Vasto silêncio. Cordovil em pé começaria o discurso, depois de circular os olhos pela casa, fitar o ministro e fitar o presidente: "Releve-me a Câmara que lhe tome algum tempo, serei breve, buscarei ser justo..." Aqui uma nuvem lhe taparia os olhos, a língua pararia, o coração também, e ele cairia de golpe no chão. Câmara, galerias, tribunas ficariam assombradas. Muitos deputados correriam a erguê-lo; um, que era médico, verificaria a morte; não diria que fora de repente, como o do sobradinho do Aterrado, mas por outro estilo mais técnico. Os trabalhos seriam suspensos, depois de algumas palavras do presidente e escolha da comissão que acompanharia o finado ao cemitério...

Cordovil quis rir da circunstância de imaginar além da morte, o movimento e o saimento, as próprias notícias dos jornais, que ele leu de cor e depressa. Quis rir, mas preferia cochilar; os olhos é que, estando já perto de casa e da cama, não quiseram desperdiçar o sono, e ficaram arregalados.

Então a morte, que ele imaginara pudesse ter sido no baile, antes de sair, ou no dia seguinte em plena sessão da Câmara, apareceu ali mesmo no carro. Supôs ele que, ao abrirem-lhe a portinhola, dessem com o seu cadáver. Sairia assim de urna noite ruidosa para outra pacífica, sem conversas, nem danças, nem encontros, sem espécie alguma de luta ou resistência. O estremecimento que teve fez-lhe ver que não era verdade. Efetivamente, o carro entrou na chácara, estacou, e Domingos saltou da almofada para vir abrir-lhe a portinhola. Cordovil desceu com as pernas e a alma vivas, e entrou pela porta lateral, onde o aguardava com um castiçal e vela acesa o escravo Florindo. Subiu a escada, e os pés sentiam que os degraus eram deste mundo; se fossem do outro, desceriam naturalmente. Em cima, ao entrar no quarto, olhou para a cama; era a mesma dos sonos quietos e demorados.

- Veio alguém?

- Não, senhor, respondeu o escravo distraído, mas corrigiu logo: Veio, sim, senhor; veio aquele doutor que almoçou com meu senhor domingo passado.

- Queria alguma coisa?

- Disse que vinha dar a meu senhor uma boa notícia, e deixou este bilhete - que eu botei ao pé da cama.

O bilhete referia a morte do inimigo; era de um dos antigos que usavam contar-lhe a marcha da moléstia. Quis ser o primeiro a anunciar o desenlace, um alegrão, com um abraço apertado. Enfim, morrera o patife. Não disse a coisa assim por esses termos claros, mas os que empregou vinham a dar neles, acrescendo que não atribuiu esse único objeto à visita. Vinha passar a noite; só ali soube que Cordovil fora o Cassino. Ia a sair, quando lhe lembrou a morte e pediu ao Florindo que lhe deixasse escrever duas linhas. Cordovil entendeu o significado, e ainda uma vez lhe doeu a agonia do outro. Fez um gesto de melancolia e exclamou a meia voz:

- Coitado! Vivam as mortes súbitas!

Florindo, se referisse o gesto e a frase ao doutor do bilhete, talvez o fizesse arrepender da canseira. Nem pensou nisso; ajudou o senhor a preparar-se para dormir, ouviu as últimas ordens e despediu-se. Cordovil deitou-se.

- Ah! suspirou ele estirando o corpo cansado.

Teve então uma ideia, a de amanhecer morto. Esta hipótese, a melhor de todas, porque o apanharia meio morto, trouxe consigo mil fantasias que lhe arredarem o sono dos olhos. Em parte, era a repetição das outras, a participação à Câmara, as palavras do presidente, comissão para o saimento, e o resto. Ouviu lástimas de amigos e de fâmulos, viu notícias impressas, todas lisonjeiras ou justas. Chegou a desconfiar que era já sonho. Não era. Chamou-se ao quarto, à cama, a si mesmo: estava acordado.

A lamparina deu melhor corpo à realidade. Cordovil espancou as ideias fúnebres e esperou que as alegres tomassem conta dele e dançassem até cansá-lo. Tentou vencer uma visão com outra. Fez até uma coisa engenhosa, convocou os cinco sentidos, porque a memória de todos eles era aguda e fresca; foi assim evocando lances e rasgos longamente extintos. Gestos, cenas de sociedade e de família, panoramas, repassou muita coisa vista, com o aspecto do tempo diverso e remoto. Deixara de comer acepipes que outra vez lhe sabiam, como se estivesse agora a mastigá-los. Os ouvidos escutavam passos leves e pesados, cantos joviais e tristes, e palavra de todos os feitios. O tacto, o olfato, todos fizeram o seu ofício, durante um prazo que ele não calculou.

Cuidou de dormir e cerrou bem os olhos. Não pôde, nem do lado direito, nem do esquerdo, de costas nem de bruços. Ergueu-se e foi ao relógio; eram três horas. Insensivelmente levou-o à orelha a ver se estava parado; estava andando, dera-lhe corda. Sim, tinha tempo de dormir um bom sono; deitou-se, cobriu a cabeça para não ver a luz.

Ah! foi então que o sono tentou entrar, calado e surdo, todo cautelas, como seria a morte, se quisesse levá-lo de repente, para nunca mais. Cordovil cerrou os olhos com força, e fez mal, porque a força acentuou a vontade que tinha de dormir; cuidou de os afrouxar, e fez bem. O sono, que ia a recuar, tornou atrás, e veio estirar-se ao lado deles, passando-lhe aqueles braços leves e pesados, a um tempo, que tiram à pessoa todo movimento. Cordovil os sentia, e com os seus quis aconchega-los ainda mais... A imagem não é boa, mas não tenho outra à mão nem tempo de ir buscá-la. Digo só o resultado do gesto, que foi arredar o sono de si, tão aborrecido ficou este reformador de cansados.

- Que terá ele hoje contra mim? perguntaria o sono, se falasse.

Tu sabes que ele é mudo por essência. Quando parece que fala é o sonho que abre a boca à pessoa; ele não, ele é a pedra, e ainda a pedra fala, se lhe batem, como estão fazendo agora os calceteiros da minha rua. Cada pancada acorda na pedra um som, e a regularidade do gesto torna aquele som tão pontual que parece a alma de um relógio. Vozes de conversa ou de pregão, rodas de carro, passos de gente, uma janela batida pelo vento, nada dessas coisas que ora ouço, animava então a rua e a noite de Cordovil. Tudo era propício ao sono.

Cordovil ia finalmente dormir, quando a ideia de amanhecer morto apareceu outra vez. O sono recuou e fugiu. Esta alternativa durou muito tempo. Sempre que o sono ia a grudar-lhe os olhos, a lembrança da morte os abria, até que ele sacudiu o lençol e saiu da cama. Abriu uma janela e encostou-se ao peitoril. O céu queria clarear, alguns vultos iam passando na rua, trabalhadores e mercadores que desciam para o centro da cidade. Cordovil sentiu um arrepio; não sabendo se era frio ou medo, foi vestir um camisão de chita, e voltou para a janela. Parece que era frio, porque não sentia mais nada.

A gente continuava a passar, o céu a clarear, um assobio da estrada de ferro deu sinal de trem que ia partir. Homens e coisas vinham do descanso; o céu fazia economia de estrelas, apagando-as à medida que o sol ia chegando para o seu ofício. Tudo dava ideia de vida. Naturalmente a ideia da morte foi recuando e desapareceu de todo, enquanto o nosso homem, que suspirou por ela no Cassino, que a desejou para o dia seguinte na Câmara dos Deputados, que a encarou no carro, voltou-lhe as costas quando a viu entrar com o sono, seu irmão mais velho, - ou mais moço, não sei.

Quando veio a falecer, muitos anos depois, pediu e teve a morte, não súbita, mas vagarosa, a morte de um vinho filtrado, que sai impuro de uma garrafa para entrar purificado em outra; a borra iria para o cemitério. Agora é que lhe via a filosofia; em ambas as garrafas era sempre o vinho que ia ficando, até passar inteiro e pingado para a segunda. Morte súbita não acabava de entender o que era.

Prêmio de Poesia e Trovas Juvenal Galeno – 2014 (Final das Trovas)

Juvenal Galeno
ÂMBITO: ESTADUAL

TEMA: TROVADOR
(Trova Lírica/filosofica)

TROVAS VENCEDORAS

VENCEDORES

1º. Lugar:

Assim como se envaidece
o jardim com suas flores
a poesia enobrece
a alma dos trovadores.
ABELARDO NOGUEIRA
Aracoiaba/CE

2º. Lugar:

O Trovador é quem prova
que trovar é, com certeza,
a maior prova que a trova
traz ao trovador nobreza!
NEMÉSIO PRATA CRISÓSTOMO
Fortaleza/CE

3º. Lugar:

Na Canção da Ribeirinha
e nas Cantigas de Amor
a trova segue certinha
consagrando o trovador.
LUIZ CARLOS DE ABREU BRANDÃO
UBT-Maranguape/CE

MENÇÕES HONROSAS

4º. Lugar:

Menestrel e trovador
são baluartes da trova
que nas cantigas de amor
o “Amor cortês” se renova.
LUIZ CARLOS A BRANDÃO
UBT-Maranguape/CE

5º. Lugar:

Ao surgir um trovador,
na minha estrada sem fim
o néctar de um pleno amor
pude descobrir em mim!
ANA MARIA DO NASCIMENTO
Araçoiaba/CE

6º. Lugar:

Quem na vida, comumente,
já viveu um grande amor
foi um dia, certamente,
um distinto trovador.
ABELARDO NOGUEIRA
Aracoiaba/CE

MENÇÕES ESPECIAIS

7º. Lugar:

No caminho da utopia
sempre busco um grande amor
com a força que irradia
meu sonho de trovador.
ANA MARIA NASCIMENTO
Araçoiaba/CE

8º. Lugar:

Beleza que tem a flor
com toda sua magia
aroma do trovador
o fruto da poesia.
AUREILSON DE ABREU
UBT-Maranguape/CE

9º. Lugar:

Juvenal Galeno bem
foi poeta e trovador
ator, contista também,
só um pouco agricultor.
MARIA RUTH BASTOS DE ABREU BRANDÃO
UBT-Maranguape/CE

DESTAQUES

10º. Lugar:

Trovador é ser poeta
faz da palavra anistia.
Ser poeta é trovador?
Nem sempre. Mas que agonia!
SONIA NOGUEIRA
Fortaleza/CE

11º. Lugar:

Cada vez que o trovador
põe a pena no tinteiro,
o pássaro em canto e dor
gorjeia o canto primeiro.
SONIA NOGUEIRA
Fortaleza/CE

ÂMBITO: NACIONAL/INTERNACIONAL
TEMA: TROVADOR (ES)
(Trova Lírica/filosofica)

TROVAS VENCEDORAS

VENCEDORES

1º. Lugar:

Tens n’alma a doce alegria
de um sabiá cantador...
vives de sonho e poesia,
meu caro Irmão Trovador!
CAROLINA RAMOS
Santos/SP

2º. Lugar:

Os passos do trovador
São Francisco é quem conduz,
se onde há ódio leva amor
e onde há trevas, leva luz!
RENATA PACCOLA
São Paulo/SP

3º. Lugar:

Quando eu morrer, velho amigo,
escrevas em meu louvor
no peito do meu jazigo:
- Aqui jaz um trovador ! ! !
EDUARDO A. O. TOLEDO
São Sebastião da Bela Vista/MG

MENÇÕES HONROSAS

4º. Lugar:

Trovador é um garimpeiro:
faz de estrelas, diamantes,
e nas flores de um canteiro
rima rubis e brilhantes!
DOMITILLA BORGES BELTRAME
São Paulo/SP

5º. Lugar:

O Trovador é feliz,
só por ser um Trovador,
pois em quatro versos diz,
quanto é grande um grande amor!
GISLAINE CANALES
Porto Alegre/RS

6º. Lugar:

Neste mundo em medo imerso,
é missão do trovador
esculpir em cada verso
todo o lirismo do amor.
ELIANA RUIZ JIMENEZ
Balneário Camboriú/SC

MENÇÕES ESPECIAIS

7º. Lugar:

Sou trovador, jamais nego,
canto a vida sem parar
as tristezas eu renego,
sou feliz! Vivo a cantar...
MARIA HELENA URURAHY CAMPOS DA FONSECA
Angra dos Reis/RJ

8º. Lugar:

Deus fez tudo o que quisera,
fez o Céu, e fez as flores,
fez mais linda a Primavera
e, depois... Os Trovadores!
NEI GARCEZ
Curitiba/PR

9º. Lugar:

Um trovador solitário
compondo trovas ao léu,
vai construindo o cenário
de um pedacinho do céu!
JB.XAVIER
São Paulo/SP

DESTAQUES

10º. Lugar:

Quem quer ser bom trovador
tem que aprender a sonhar...
encher a vida de amor
e o mundo inteiro encantar!
ROSSANA MASIERO
São José dos Campos/SP

11º. Lugar:

O trovador é poeta
que na vida põe sabor,
e tem sempre a mesma meta,
decantar versos de amor!
NADIR NOGUEIRA GIOVANELLI
São José dos Campos/SP

12º. Lugar:

Quando um trovador falece
junto à Lua vai ficar,
mergulhado em doce prece,
eternamente a sonhar.
RUTH FARAH NACIF LUTTERBACK
Cantagalo/RJ

ÂMBITO: ESTADUAL

TEMA: JUVENAL GALENO
(Trova Lírica/filosófica)

TROVAS VENCEDORAS

VENCEDORES

1º. Lugar:

Por legado, Juvenal
Galeno, à nossa cultura,
deixou sua magistral
obra, na literatura!
NEMÉSIO PRATA CRISÓSTOMO
Fortaleza/CE

2º. Lugar:

Juvenal Galeno, o mestre
no Jornal, na poesia
na atividade campestre
tudo fez com galhardia
LUIZ CARLOS DE ABREU BRANDÃO.
UBT-Maranguape/CE

3º. Lugar:

Somente o Deus soberano
num gesto bondoso e pleno
faria um ser, tão humano,
como Juvenal Galeno.
ABELARDO NOGUEIRA
Araçoiaba/CE

MENÇÕES HONROSAS

4º. Lugar:

Da pena de Juvenal
Galeno jorrou a pura
arte, que o fez imortal
da nossa literatura!
NEMÉSIO PRATA CRISÓSTOMO
Fortaleza/CE

5º. Lugar:

Tão vivo em nossa memória
fulgura calmo e sereno
a contemplar sua história
nosso Juvenal Galeno.
ABELARDO NOGUEIRA
Aracoiaba/CE

6º. Lugar:
A trova ou a poesia
que Juvenal escreveu
levou bastante alegria
a todo àquele que o leu.
GUTEMBERG ANDRADE
Fortaleza/CE

MENÇÕES ESPECIAIS

7º. Lugar:

Cajueiro pequenino
mostra Juvenal Galeno
pensando tal qual menino
de modo puro e sereno.
ANA MARIA DO NASCIMENTO
Araçoiaba/CE

8º. Lugar:

Por ter sido um homem pleno
sempre permanecerá
nosso Juvenal Galeno
orgulhando o Ceará.
ANA MARIA DO NASCIMENTO
Araçoiaba/CE

9º. Lugar:

E Tu, Juvenal Galeno
que com muita primazia
fez da vida um bem sereno
findou sendo academia.
MARIA RUTH BASTOS DE ABREU BRANDÃO
UBT-Maranguape/CE

DESTAQUES

10º. Lugar:

O mundo dos imortais
tem eterno referendo
do legado que nos trás
salve, Juvenal Galeno
PROF. AUREILSON DE ABREU
Maranguape/CE

11º. Lugar:

Juvenal Galeno foi
nordestino trovador
folclorista também foi
imortal, grande escritor.
CIRLENE SETÚBAL
Fortaleza/CE

12º. Lugar:

Foi sim Galeno o primeiro
quer no teatro ou escrita
na poesia altaneiro
a sua arte favorita
RAIMUNDO RODRIGUES DE ARAÚJO
UBT-Maranguape/CE

ÂMBITO: NACIONAL/INTERNACIONAL

TEMA: JUVENAL GALENO
(Trova Lírica/filosófica)

TROVAS VENCEDORAS

VENCEDORES

1º. Lugar:

Juvenal Galeno prova
com seu trabalho fecundo,
o poder que tem a trova
que se espalha pelo mundo!
GISLAINE CANALES
Porto Alegre/RS

2º. Lugar:

Ator, folclorista-pleno
de dons, poeta, escritor-
grande Juvenal Galeno,
foi perfeito trovador!
MYRTHES MAZZA MASIERO
São José dos Campos/SP

3º. Lugar:

Além de grande escritor,
teatrólogo e contista,
Galeno foi trovador,
poeta, ator, folclorista...
SIMÃO ELANE MARQUES RANGEL.
Rio de Janeiro/RJ

MENÇÕES HONROSAS

4º. Lugar:

Juvenal Galeno canta
para o cajueiro em flor...
E o "pequenino" se encanta:
Carregadinho de amor...
ROBERTO TCHEPELENTYKY
São Paulo / SP

5º. Lugar:

Juvenal Galeno, esteta
de imensa luz criativa,
sua verve de poeta
é lembrança "Sempre Viva"...
VANDA ALVES DA SILVA
Curitiba/PR

6º. Lugar:

Sendo que, desde pequeno,
já mostrava dons estéticos,
cresce Juvenal Galeno
em seus "Prelúdios Poéticos".
VANDA FAGUNDES QUEIROZ
Curitiba/PR

MENÇÕES ESPECIAIS

7º. Lugar:

Viva Juvenal Galeno,
grande mestre nordestino,
a quem Deus concedeu pleno
dom artístico e divino!
AMILTON MACIEL MONTEIRO
São José dos Campos/SP

8º. Lugar:

O que Juvenal Galeno
fez na vida, sem parar,
foi criar, de modo pleno,
o folclore popular.
MILTON SOUZA
Porto Alegre/RS

9º. Lugar:

Juvenal Galeno ouvia
a voz da população:
e, fazendo Poesia,
combateu toda opressão.
EDWEINE LOUREIRO DA SILVA
Saitama/Japão

DESTAQUES

10º. Lugar:

Em fala clara, escorreita,
em versos tersos, diversos,
Juvenal Galeno ajeita
um novo jeito em seus versos...
AUSTREGÉSILO DE MIRANDA ALVES
Senhor do Bonfim/BA

11º. Lugar:

—Uma sátira magoa!
Mas, para ser mais ameno
ao falar de outra pessoa
seja um Juvenal Galeno...
CLÓVIS WILSON DE MATTOS ANDRADE
Senhor do Bonfim/BA

12º. Lugar:

Neste mundo tão pequeno
de pessoas e valores
fez-se Juvenal Galeno
um dos grandes escritores.
DULCÍDIO DE BARROS MOREIRA SOBRINHO
Juiz de Fora/MG

Fonte:
UBT Maranguape

XVI Jogos Florais Nacional/Internacional de Santos (Classificação Final)

Concurso Nacional

Tema: Livro

Vencedores: de 1º a 10º:


Vanda Fagundes Queiroz – Curitiba -  PR
Ney Garcez – Curitiba -  PR
Gilvan Carneiro da Silva – São Gonçalo -  RJ
Clenir Neves Ribeiro – Nova Friburgo  - RJ
Ailton Rodrigues – Nova Friburgo  -  RJ
Edmar Japiassú Maia – Nova Friburgo  -  RJ
Roberto Resende Vilela – Pouso Alegre -  MG
José Lucas de Barros – Natal – RN
Eliana Ruiz Jimenez – Balneário de Camboriú – SC
Marialice Araújo Velloso – São Gonçalo – RJ

Menção Honrosa:

Antônio Carlos Rodrigues  - São Gonçalo – RJ
Wanda de Paula Mourthé – Belo Horizonte – MG
Adilson da Silva Maia -  Niterói – RJ
Adilson da Silva Maia - Niterói - RJ
Dari Pereira – Maringá – PR
Milton Souza – Porto Alegre – RS
Olympio da Cruz Simões Coutinho – Belo Horizonte – MG
Maria Helena Ururahy Campos Fonseca – Angra dos Reis RJ
Joaquim Carlos –Nova Friburgo –RJ
Wandira Fagundes Queiroz – Curitiba – PR

Menção Especial:

Dilva Maria de Moraes - Nova Friburgo - RJ
Matusalém Dias de Moura – Vitória – ES
Joaquim Carlos -  Nova Friburgo RJ
Maria Luiza Walendowsky – Brusque – SC
Dari Pereira -  Maringá – PR
Maurício Fernandes Leonardo – Ibiporã – PR
Nazareno Tourinho – Belém -  PA
José Lucas de Barros – Natal - RN
José Feldman  - Maringá – PR
Leonilda Yvonnete Spina – Londrina – PR
 
Concurso Estadual –SP 

Tema: Página

Vencedores de 1º lugar ao 10º:


Eulinda Barreto Fernandes – Baurú
José Ouverney – Pindamonhangaba
Ercy Maria Marques de Faria – Baurú
Alba Cristina Campos Netto – S. Paulo
José Ouverney – Pindamonhangaba
Alba Cristina Campos Netto – S. Paulo
Luzia Brisolla Fuim – São Paulo
Ercy Maria Marques de Faria - Baurú
Héron Patrício  _ São Paulo
Renata Paccola – São Paulo

Menção Honrosa:

João Paulo Ouverney – Pindamonhangaba
Darly O. Barros – S.Paulo
Jose Valdez de Castro Moura - Pindamonhangaba
Héron Patrício – S. Paulo
Eulinda Barreto Fernandes – Baurú
Sebas Sundfeld – Tambaú
Darly O. Barros – São Paulo
Therezinha Dieguez Brisolla – São Paulo
Roberto Tchepelentyky – São Paulo
Campos Sales – S. Paulo

Menção Especial:

Élbea Priscila Souza e Silva -  Caçapava
J. B. Xavier – S. Paulo
Gloria Tabet Marson – São José dos Campos
Élbea Priscila Souza e Silva – Caçapava
Angélica Maria Villela Rebello Santos  - Taubaté
Elisa Alderani – Ribeirão Preto
Jose Guarany Rodrigues – Pindamonhangaba
Roberto Tchepelentyky – São Paulo
Renata Paccola – São Paulo
Wandisley Garcia – Jales

Concurso Local

Vencedores de 1º a 5º:


Sônia Regina Rocha Rodrigues
Cláudio de Cápua
Antonio Colavite Filho
Ana Maria Guerrize Gouveia
Carolina Ramos

Menção Honrosa:
 

Cláudio de Cápua
Edna Gallo
Mariland Faillace
Mercedes Lisboa Sutilo
Maria Nelsi Salles Dias

Menção Especial:

Mercedes Lisboa Sutilo
Edna Gallo
Maria Aparecida Ferreira de Vasconcelos
Nair Lopes Rodrigues
Sônia Rocha Rodrigues

Concurso em língua espanhola

Tema "AMIGO":

Vencedores:


Ernestina Ramirez Escobar – México
Manoel Salvador Leyva Martinez – México
Ángela Desirée Palacios – Venezuela
Ildebrando Rodriguez -  Venezuela
Gisela Cueto Lacomba – Cuba – (USA)

Mención Honrosa
 

Irene Mercedes Aguirre – Argentina
Olinda Rosa Harache – Argentina
Carlos Eduardo Rodrigues Sanchez – Venezuela (USA)
Jesus H. Rodrigues – Venezuela
Héctor José Corredor Cuervo -  Colombia

Mención Especial

Marga Mangione – Argentina
Dora Forletti – Argentina
Creistina de Olivera Chávez – México – (USA)
Ramon Rojas Morel - Argentina
Líbia Beatriz Carciofetti  - Argentina

Trovas Destaque

Manuel Salvador Leyva Martinez -  México
Carlos Eduardo Rodriguez Sanches – Venezuela (USA)
Ángela Desirée Palacios -  Venezuela
Alícia Borgogno – Argentina
Ivan Valero Bracamante – Venezuela
Eliseo León Pretell – USA
Gisela Cueto Lacomba – Cuba (USA)
Carlos Cortez Bustamone – México
Maria Elena Espinosa Mata- México
Maria Cristina Azcona – Argentina
José Hector Rodriguez -  Argentina
Angelina Sara  - México
Rafael Ramos Nápoles – Venezuela
Dora Forletti – Argentina
Adiyeé N. Castillo  - Panamá

Isabel Furini (Lançamento de “Garotas, amores e fantasias”, dia 14 de Setembro, em Curitiba)

EVENTO “AMORES E FANTASIAS” LITERATURA E ARTES

Em 14 de setembro (domingo) a partir das 11 horas da manhã, no Solar do Rosário, Duque de Caxias, 04, Centro Histórico de Curitiba, será a abertura da exposição “Amores e fantasias”  com curadoria de Carlos Zemek. No evento, além da exposição terá lançamento do livro “Garotas, amores e fantasias” editado pelo Instituto Memória de Curitiba.

“Garotas, amores e fantasias” é um livro de contos pensando nas adolescentes. Alguns contos falam de amor, outros de superação, alguns contos são baseados na Mitologia; outros, em vivências pessoais.
Os leitores vão conhecer as garotas tímidas, as garotas apaixonadas, as garotas sonhadoras, as garotas triunfadoras, e outras garotas.

Participam do livro:

Organizadora: Isabel Furini

Prefácio: José Feldman (membro da Academia de Letras do Brasil)

Contos de: Ari Herculano de Souza,  Elieder Corrêa da Silva, Elizabeth Bernardi,  Eliziane Nicolao, Flávia Bianchi, Isabel Furini, Marina Carraro, M. Mafra Souza, Neyd Montingelli, Sonia Andrea Mazza, Vilma Tissot Bastos -

Poemas de Leonardo Valiati

Posfácio: Vera Fonseca (membro da Academia Cascavelense de Letras)

Capa: Quadro de Celia Dunker

A exposição “AMORES E FANTASIAS” – com curadoria de Carlos Zemek, contará com os seguintes artistas:

CONVIDADOS ESPECIAIS:
ARTES PLÁSTICAS: Clarice Barbosa e Fernando Rosa

ARTISTAS: Ana Carolina Zanotti,Carlos Zemek, Celia Dunker, Elieder Corrêa da Silva, Izabel Silva, M. Mafra Souza, Maria Isabel, Marlene de Oliveira, Salete de Lima, Vanice Ferreira,
Da Argentina: Claudia Agustí e Ilia Ruiz

POESIA:
Eduardo Bettega, Jocelino Freitas, Willians Mendonça

MÚSICA

Carlos Zemek também convidou um Coral para o evento, composto pelos seguintes músicos:
Regente: Felipe Biesek
Pianista: Hermes Adriano Drechsel
Sopranos: Gabriela Gosch, Lívia Ribeiro, Lorien Moisyn, Marília Pereira
Contraltos: Franciane Nolasco, Monica Soares, Sarah Drechsel
Tenores: Lelo Jobim, Lucio Hossaka, Brahmarsi Das
Baixos: André Pottes, Gabriel Bin, Lester Baldini, Matheo Roeder

HOMENAGENS:

Serão homenageados com Certificados Honra ao Mérito a diretora do Solar do Rosário, Regina Casillo e o editor Anthony Leahy  e a jovem romancista Maria Sampaio receberá o Certificado Jovem Escritora.

Receberão Medalha Carlos Zemek de Honra ao Mérito, segundo consta no regulamento do 6º e 8º Concurso Poetizar o Mundo: Marcos Cordiolli, Presidente da Fundação Cultural de Curitiba, o diretor da Associação Profissional dos Artistas do Paraná, Osmar Carboni, Arriete Rangel de Abreu, poeta, gestora e promotora cultural através do Projeto SemeARTE e Vera Fonseca, poeta e membro da Academia Cascavelense de Letras e a artista plástica e jornalista cultural Katia Velo.
 
Fonte:
Isabel Furini

Encontro de Trovadores, em Porto Alegre

Therezinha D. Brisolla
DIA 30, SÁBADO,
 

15 HORAS.
 

Porto Alegre/RS
 

Mais um encontro de trovadores na vida de todos nós.

Rodas de trovas, sorteio de brindes, presença da trovadora paulista Therezinha Diegues Brisolla, autografando seu livro "A Procura de Estrelas”.
 

Comes e bebes e muita confraternização.
 

E lembre-se: sua presença tornará mais importante o evento.
 

Até lá!
 

Flávio Stefani
Contatos (flaviorstefani@gmail.com)

Associação Canoense de Escritores (12 anos)

"O Escritor é seu leitor" / ACE - 12 Anos

Sábado - 30/08 - a partir da 11h30min

Boteco Pau Brasil, rua Coronel Vicente, 160 - Centro de Canoas - próximo a Igreja Matriz

Nossa associada, a escritora Maria Helena Loureiro Bauer, é a convidada da vez para discorrer sobre suas obras e sua relação com os livros. Durante o evento também vamos comemorar os 12 anos da criação de nossa entidade.

Contamos com o prestígio de sua presença.

Aguardamos você lá.

Um grande abraço.

Décio Dalke
Presidente da ACE - Associação Canoense de Escritores
---------------------------------------------------------------------------------------
- Confira em nosso endereço na internet, www.escritorescanoenses.com.br, a programação de nossos associados durante a 30ª Feira do Livro de Canoas.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Concurso Virtual de Trovas Estadual da UBT Maringá/2014 (Classificação Final)



Tema: Canção

Classificação Final

VENCEDORES

Feliz quem desde menino,
pela boa educação,
do trabalho faz um hino
e da vida uma canção!
JORGE FREGADOLLI – Maringá

Bela filha da floresta,
Maringá é uma lição:
nela o trabalho é uma festa
e o progresso é uma canção.
JORGE FREGADOLLI – Maringá

Aquela alegre canção,
que, outrora, era de nós dois,
traz, hoje, triste emoção
na solidão de um depois...
LUCÍLIA DECARLI – Bandeirantes

O Poeta, em sua lida,
pelo "tom" da inspiração,
da Partitura da Vida,
tira a mais linda Canção!
NEI GARCEZ – Curitiba

Enfeitando de poesia
suas canções de ninar,
enquanto o filho dormia
mamãe podia sonhar.
WANDIRA FAGUNDES QUEIROZ – Curitiba
=======================

MENÇÕES HONROSAS

Alegre como a canção
que um belo nome lhe deu,
Maringá é o fértil chão
onde a esperança nasceu.
JORGE FREGADOLLI – Maringá

Toda canção me fascina,
seja do tipo que for,
sempre que ela se destina
a exaltar um grande amor!
JOSÉ BIDOIA – Maringá


Ao embalar a criança,
junto à canção de ninar,
transcende o sonho... a esperança,
que a mãe põe nesse cantar!
LUCÍLIA DECARLI – Bandeirantes

Das cordas de minha lira
ouço uma bela canção
que na saudade suspira
qual prece de uma oração!...
SÔNIA DITZEL MARTELO – Ponta Grossa

A poesia se completa
quando o luar do sertão
empresta luz ao poeta...
e nasce nova canção.
WANDIRA F.QUEIROZ – Curitiba
=======================
MENÇÕES ESPECIAIS

Sem poder levar comigo
meu companheiro violão,
eu levei seu canto amigo
nos versos de uma canção.
DARI PEREIRA – Maringá

Canção é a minha cidade,
Maringá, meu grande amor,
onde floresce a humildade
de um povo trabalhador.
JOSÉ BIDOIA – Maringá

Até hoje, na velhice,
lembro as canções de ninar
que mamãe, pura meiguice,
cantava pra me embalar!
MAURÍCIO NORBERTO FRIEDRICH – Curitiba

A canção que agora faço
vem da alma e do coração,
vem do céu e vem do espaço
esta minha inspiração!
PAULO WALBACH PRESTES – Curitiba

A linda canção de amor
que existe em meu coração
para Deus, em seu louvor,
sobe aos céus em oração!
ROZA DE OLIVEIRA – Curitiba

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A. A. de Assis (Revista Virtual de Trovas Trovia n. 176 – agosto de 2014)




 Inesquecíveis

Dotada de amor profundo,
meiga e doce em seu mister,
que graça teria o mundo,
sem a graça da mulher?
Aparício Fernandes

Nas sábias leis do Senhor
há uma sequência invertida:
– é a vida gerando o amor...
– é o amor gerando a vida...
Célio Grünewald

Antes verdade isto fosse:
dizer que não penso em ti...
Mas basta ver-te, e acabou-se...
me esqueço que te esqueci.
J.G de Araújo Jorge

Saudade é assim como fado
lembrando quem vive ausente:
é um suspiro do passado
na garganta do presente.
Lilinha Fernandes

Gastei minha vida inteira
te esperando, amor, em vão...
Preferiste por parceira
tua própria solidão!
Margarida Gioia

Nosso romance foi breve...
mas que importa o tempo escasso,
se a saudade ainda escreve
teu nome em tudo o que eu faço?
Nydia Iaggi Martins

===========

Brincantes

Vem vindo uma onda nova,
daquelas que ninguém breca.
Já-já vai ser posta à prova:
tatuagem na careca...
Antônio da Serra – PR

No trabalho a vida é dura:
minha grana é tão ausente,
que vendi a dentadura
pra comprar pasta de dente!
Clenir Neves Ribeiro – Austrália

O trabalho não me engana,
disto não arredo um pingo:
quero uma nova semana
só com sábado e domingo!
Héron Patrício – SP

Mostrando o corpo bem feito,
protestou em altos brados,
sentindo as mãos de um sujeito
testando os seus predicados...
Maria Nascimento – RJ

Grita de dor o marido,
e desabafa a mulher:
– O problema, meu querido,
é salvar o fecho-eclair!...
Neide Rocha Portugal – PR

Trabalha no vestiário,
onde o marido é roupeiro,
e, pra aumentar o salário,
“dá bola”... pro time inteiro!
Therezinha Brisolla – SP

======================

Líricas e filosóficas

A bênção, queridos pais,
que às vezes sois mães também.
Em nome de Deus cuidais
dos filhos que d’Ele vêm!
A. A. de Assis – PR

Corrente que se arrebente
diante de pura tensão
jamais, por mais que se tente,
liberta alguém da prisão.
Agostinho Rodrigues – RJ

A cantar com emoção
à luz do sol, cada dia,
faço do verso a canção,
busco na trova a alegria.
Alice Brandão – RS

Tuas recusas sem jeito
mostram, de modo evidente,
que tens meu corpo em teu leito,
com outra imagem na mente.
Almerinda Liporage - RJ

Vivo só, sem ter amor...
entretanto, não sou triste,
pois tenho paz interior
e esse é o bem maior que existe.
Amaryllis Schloenbach – SP

Quanto mais vivo, mais creio,
pelo que vejo na vida,
que só o amor sabe o meio
de curar alma ferida...
Amilton Maciel – SP

Beleza conservo ainda,
não tal qual quando era nova.
Mas me sinto bem mais linda
quando componho uma trova.
Ângela Ramalho Xavier – PR

Com amor sempre presente
e a força da educação,
livraremos o carente
dos grilhões da exploração!
Angélica Villela Santos – SP

Já perdi a compreensão:
vejam só, quanta maldade...
– Me curei do coração
para morrer de saudade!
Ari Santos de Campos – SC

Embora sozinha eu siga
e sigas também a sós,
dentro do amor que nos liga
não há distância entre nós.
Carolina Ramos – SP

Às vezes, no entardecer,
prateia a lua as ramagens.
Velha árvore a fenecer...
Com ela, as frescas aragens!
Cônego Telles – PR

Mis amigos trovadores,
sembradores del amor,
con trovas de mil sabores
hacen un mundo mejor.
Cristina Olivera Chávez – USA

Se perder o chão dos pés,
não chore, pois, em verdade,
muitas vezes num revés
se encontra a felicidade.
Dáguima Verônica – MG

Descortinar horizontes,
buscar a estrada florida,
cruzar os vales e os montes,
eis a viagem da vida..
Dari Pereira – PR

Quis rejuntá-los, tolice!
Por efeito dominó,
a ferrugem da mesmice
fez dos nossos elos...pó...
Darly O. Barros – SP

Saudade – eterna pontada
que a gente sente e não diz;
uma lembrança apagada
do tempo em que foi feliz!
Diamantino Ferreira – RJ

Olho no olho e duvido
que dispenses meu querer;
sou feiticeira, e o cupido
faz o que eu mando fazer!
Dilva Moraes – RJ

Raízes? Que são raízes?
São alinhavos de Deus,
juntando os homens felizes,
sejam cristãos ou ateus...
Dinair Leite – PR

Ah! mundo cão, mundo louco,
de guerras pelo poder...
só necessito de um pouco
de sossego pra viver.
Djalma Mota – RN

Tricotando o casaquinho,
à espera de ser vovó,
teço ternura e carinho
nos pontos em cada nó!
Domitilla Borges Beltrame – SP

Nosso romance desfeito,
pelas mágoas que deixou,
lembra-me seixos no leito
de um riacho que secou.
Dorothy Jansson Moretti – SP

Junto às roseiras formosas,
onde o amor aconteceu,
pairava o frescor das rosas,
mas o perfume... era o teu!
Edmar Japiassú Maia – RJ

Confiança é uma corrente
do mais precioso metal;
se romper, fica evidente,
nunca mais será igual.
Eliana Jimenez – SC

O meu destino mais triste,
aquele que não transponho,
é justamente o que existe
na ousadia do meu sonho!
Elisabeth Souza Cruz – RJ

Cigano, da tua andança
por esse mundo sem fim,
traz-me um pouco da esperança
que a sorte roubou de mim...
Ercy Marques de Faria – SP

Por tudo que o amor permite
paga-se um preço... E eu sabia...
Mas por te amar sem limite,
paguei mais do que devia!
Francisco Garcia – RN

Meu coração safenado
me fez ficar mais feliz,
pois está recauchutado
pra mulher que eu sempre quis!
Francisco Pessoa – CE

No jardim da minha vida,
meus filhos são minhas flores.
Vivo a ternura nascida
entre mim e os meus amores!
Gislaine Canales – RS

Eu sempre agi com prudência,
às vezes me fiz de mouco;
por capricho e até decência,
ouvi muito e falei pouco.
Gutenberg Liberato – CE

As flores que o ipê espalha
refletem a luz da lua.
Beleza não atrapalha;
ao contrário: enfeita a rua.
Hulda Ramos – PR

Seu beijo me dá prazer,
me faz perder o juízo...
Eu nem preciso morrer
para entrar no paraíso!
Istela Marina – PR

Que os nossos filhos não herdem
os males que o mundo afligem.
Nossos sonhos já se perdem
no negrume da fuligem!
Jaime Pina da Silveira – SP

Chovia na despedida,
e, na chuva que caía,
eu vi minha própria vida
que com ela se esvaía...
JB Xavier – SP

Criar filhos...requer sim
muito amor, senão vejamos:
construímos um jardim
mas das flores não cuidamos!
JBX Oliveira – SP

Não sei se é pecado ou vício,
bobeira... sei lá mais quê...
este agridoce suplício
de só pensar em você!
Jeanette De Cnop – PR

Chove-chove, chuva amiga,
bênção para a plantação.
Multiplica o fruto, a espiga,
dá mais vida e força ao chão!
Jorge Fregadolli – PR

Às vezes, Divino Pai,
quando eu converso contigo,
eu sinto que um anjo vai
orando, também, comigo.
Josafá Sobreira da Silva – RJ

Era uma noite estrelada,
quando o meu amor partiu,
e mirando a madrugada
vejo o sonho que ruiu.
José Feldman – PR

Como este mundo é perfeito!
Se a natureza é agredida,
seu pranto, em chuva desfeito,
enche os caminhos de vida!
José Lucas de Barros – RN

Entre as pessoas formosas
algumas têm almas feias,
pois fazem rondas maldosas
pelas veredas alheias!
José Messias Braz – MG

Que pena: o sol – ato falho –,
ao lhe ofertar seu calor,
matou a gota de orvalho
que brincava sobre a flor!...
José Ouverney – SP

No bem-querer eu sou crente
quando o sofrer me descora...
Que importa estar no poente
se trago as crenças da aurora?
José Valdez – SP

Cada qual vai caminhando
e o seu mundéu construindo:
ricos que vivem chorando,
pobres vivendo e sorrindo!
Laérson Quaresma – SP

Na pouca pressa que tens
de aliviar minha saudade,
enquanto espero e não vens,
transcorre uma eternidade!
Lucília Decarli – PR

Na mulher, delicadeza
é fraqueza que me intriga;
sendo mãe, é fortaleza
que os filhos pra sempre abriga.
Luiz Hélio Friedrich – PR

Trovador a lapidar
o seu “achado” tesouro
faz o sonho se tornar
um legado duradouro!
Mª da Conceição Fagundes

De ser adulta, crescer,
quanta pressa eu tinha outrora...
Mas hoje, ao envelhecer,
imploro ao tempo: – Demora!
Mª Lúcia Daloce – PR

O teu carinho constante
é musica a me embalar
encantando o meu instante
e me fazendo te amar.
Mª Luíza Walendowsky – SC

O coração machucado
pela ausência de desvelo
pode ser logo arrombado
por quem ouvir seu apelo.
Maurício Cavalheiro – SP

A trova, falada ao vento,
tal qual o vento é fugaz:
existe por um momento,
e o próprio vento a desfaz.
Maurício Friedrich – PR

Tua amizade guardei
com muito amor e afeição.
Quando de ti precisei
fui buscar no coração.
Neiva Fernandes – RJ

Esperar muito da vida,
das pessoas, é ilusão.
É um beco sem saída
que termina em decepção.
Nilsa Alves de Melo – PR

No coração trago a estrada
e, no olhar, terras sem fim...
Mas a rotina, malvada,
fez cercas no meu jardim.
Olga Agulhon – PR

Tenho zelo, cuido bem
deste velho coração,
mas de vez em quando alguém,
vem e dá um beliscão.
Raymundo Salles – BA

Parte inferior do formulário
Sob a chuva ou sol, que abrasa,
como nos tempos antigos,
o portão da minha casa
não se fecha aos meus amigos,
Renato Alves – RJ

Se as rosas tivessem voz,
diriam num canto lindo
que Deus se revela a nós
em cada rosa se abrindo.
Rita Mourão – SP

Eu não troco o meu feitiço
por um feitiço qualquer;
meu charme eu não desperdiço:
meu feitiço é ser mulher!
Roza de Oliveira – PR

Desavenças de rotina;
palavras duras ao leito...
O casamento termina
quando termina o respeito!
Selma Patti Spinelli – SP

Nos acordes da poesia,
versos de muito valor
traduzem a nostalgia
do peito de um trovador.
Sônia Ditzel Martelo – PR

Ao lento passar das horas,
aumentam as agonias...
Quanto mais tempo demoras,
mais sinto as noites vazias.
Vanda Alves da Silva – PR

Lembranças de amor desfeito...
silêncio em horas tardias,
pois tua ausência em meu leito
dorme onde outrora dormias.
Wanda Mourthé – MG

As nuvens choraram tanto,
que o sol compensa o escarcéu,
tecendo com doce encanto
mais sete cores no céu!
Wandira Fagundes Queiroz – PR